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sábado, 1 de março de 2014

Sem Comentários! Policial militar e civis brigam dentro de delegacia no Bairro Carlos Prates



Policial militar e civis brigam dentro de delegacia no Bairro Carlos Prates
PM iria depor no local, mas esqueceu a intimação. Como os policiais civis se recusaram a atendê-lo, o militar teria partido para cima deles

Publicação: 27/02/2014 16:52 Atualização: 27/02/2014 18:57

Um policial militar se desentendeu com policiais civis na Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio, na Avenida Nossa Senhora de Fátima, no Bairro Carlos Prates, Região Noroeste de Belo Horizonte. O PM acabou detido por estar com o porte de arma vencido. No tumulto, um capacete teria sido arremessado e uma escrivã foi atingida. Várias viaturas das duas corporações estão no local por causa da confusão.

De acordo com o tenente-coronel Helbert Figueiró de Lourdes, comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar, o tumulto começou quando o militar chegou na delegacia para ser ouvido sobre uma acusação de abuso de autoridade. Ele esqueceu em casa o papel da intimação, que mostra o local e a pessoa que iria fazer o interrogatório, e por isso não foi atendido. “Ele veio para ser ouvido sobre uma ocorrência em que um estelionatário foi preso e fez algumas alegações contra o policial. Na versão do militar, os funcionários da secretaria recusaram a atendê-lo. E teria começado o tumulto”, explica o tenente-coronel.

Conforme Lourdes, o PM alega que os policiais civis teriam o agredido. “Ele alega que sofreu agressões e os policiais civis o acusam de desacato e tentativa de agressão. As versões serão colocados no papel e vamos apurar certinho para ver o que aconteceu”, afirma. O policial militar acabou detido por porte ilegal de armas, já que a licença dele para portar o armamento estava vencida. Várias viaturas da Polícia Militar foram para a delegacia. Neste momento, o PM é ouvido na delegacia para prestar esclarecimentos.

De acordo com delegado Vicente Ferreira Guilherme, chefe da Divisão de Fraudes do Departamento de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio, os policiais civis contaram uma outra versão sobre o caso. “Ele teria se exaltado e tentou tirar a arma da cintura, mas acabou contido pelos policiais. Nervoso, pegou um capacete e jogou. O objeto atingiu uma escrivã”, disse.

O militar deve ser indiciado por falsa comunicação de crime, pois acionou a PM dizendo que havia sido roubado na delegacia. Também por porte ilegal de arma, já que o revólver calibre 38 dele estava com a licença vencida, desacatado e lesão corporal.

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