RJ: mulher baleada durante operação foi arrastada por viatura policial
Segundo a PM, a mulher foi encontrada baleada e socorrida por policiais.
Ela foi levada no porta-malas, mas ele abriu e parte do corpo foi arrastada.
Três policiais militares do Rio de Janeiro foram presos depois de uma operação que terminou com a morte de uma moradora em Madureira, no subúrbio. Segundo a própria PM, a mulher foi colocada do porta-malas da viatura e depois foi arrastada pela rua.
No domingo (16) à noite teve protesto na comunidade Congonha. Dois ônibus foram incendiados.
A PM determinou a prisão imediata e a abertura de um inquérito policial militar contra os três policiais que participaram do socorro a Claudia da Silva Ferreira, atingida por dois tiros na operação deste domingo.
De acordo com a PM, os dois subtenentes e um soldado resgataram a vítima e a colocaram dentro do porta-malas da viatura. No caminho para o hospital, o porta-malas se abriu e parte do corpo da moradora foi arrastada, causando mais ferimentos. Uma perícia será feita na viatura.
O comando da Polícia Militar disse que esse tipo de conduta não condiz com um dos principais valores da corporação, que é a preservação da vida e dignidade humana.
Os protestos contra a morte da moradora começaram cedo. Moradores do morro queimaram móveis e lixeiras em protesto. A mulher, que tinha quatro filhos e criava quatro sobrinhos, foi baleada a caminho da padaria.
“Minha filha falou que ela ia comprar R$ 3 de pão e R$ de mortadela”, conta uma testemunha.
Parentes dizem que os tiros partiram dos PMs. “Os policiais chegaram de manhã atirando, e as pessoas gritando: ‘É mulher, trabalhadora, moradora’. E eles continuaram atirando”, conta uma mulher.
Em nota, a Polícia Militar informou que os policiais encontraram Cláudia já baleada no alto do morro e a levaram para o hospital. A nota diz ainda que durante a operação um suspeito morreu e que as armas dos PMs estão à disposição dos investigadores.
“Ela tinha muito medo desse negócio de bala perdida. Ela não gostava nem que os meus filhos ficassem muito na rua por causa disso. Infelizmente aconteceu o que aconteceu. Éramos 10, agora somos 9”, lamenta uma testemunha.
Fonte: Bom dia Brasil
É sempre assim, policial nesse País não pode errar...
ResponderExcluirImprensa, opinião pública, e principalmente a justiça dos homens caem logo em cima como se fossemos bandidos, mesmo quando erramos com a melhor das intenções.
3º SGT PM 31 MIL DO 22º BPM / SURUBIM - PE