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terça-feira, 5 de novembro de 2013

Procurador da União denuncia que sofreu tortura por policiais militares.



MG – Procurador da União denuncia que sofreu tortura por policiais militares em Minas Gerais

De acordo com o procurador, na noite do último 12, ele teria sido abordado, preso e agredido por policiais militares em uma rua próxima à sua residência



O procurador da União José Aluísio de Oliveira denunciou aos deputados da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) que foi torturado por policiais civis e militares de Sete Lagoas, na região Central de Minas Gerais. O depoimento de Oliveira foi dado nesta segunda-feira (21) e motivou a aprovação de pedido de realização de audiência pública sobre o assunto.
De acordo com o procurador, na noite do último 12, ele teria sido abordado, preso e agredido por policiais militares em uma rua próxima à sua residência. Ele também falou que quase foi atropelado pela viatura e ainda teria sido atingido por socos e pontapés, depois de ser algemado e amarrado. “Tentei me identificar como servidor público, mas a resposta eram agressões verbais e humilhações”, disse. Ele também relatou que, assim que chegou à delegacia, a tortura teria continuado. “O delegado e o detetive que me receberam voltaram a me algemar, atiraram spray de pimenta nos meus olhos e boca e negado colher meu depoimento”.
O procurador da União José Aluísio de Oliveira denunciou aos deputados da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) que foi torturado por policiais civis e militares de Sete Lagoas, na região Central de Minas Gerais.
O procurador da União José Aluísio de Oliveira denunciou aos deputados da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) que foi torturado por policiais civis e militares de Sete Lagoas, na região Central de Minas Gerais.
O procurador contou ainda que, mesmo diante da presença da sua esposa, que é advogada, e policiais rodoviários, o caso foi tratado de forma ilegal e por meio de deboche. “Fui forçado a assinar um termo de soltura, dizendo que não havia sido agredido, apesar de estar com o olho e o queixo machucados pelos socos que levei dos militares”, afirmou.
Diante da denúncia, além do pedido de audiência pública, foram feitos requerimentos ao governador e aos secretário de Estado de Defesa Social de proteção à vida do procurador e sua família e imediato afastamento dos servidores que estariam envolvidos no caso. O deputado Rogério Correia (PT) sugeriu, ainda, que o Estado seja responsabilizado pelo crime. O deputado Duarte Bechir (PSD) se absteve, por questionar a convocação dos policiais sem antes fazer o convite.
(*Com informações da ALMG – Foto: Divulgação)

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