Os policiais federais do Distrito Federal decidiram em assembleia realizada na noite desta quinta-feira (28) fazer uma paralisação nos serviços de segurança pública da capital federal para protestar na próxima quarta-feira (4). O encontro aconteceu na sede do Sindipol-DF (Sindicato dos Policiais Federais do DF), no Setor de Clubes Sul, área central de Brasília.
Com a decisão, boa parte do efetivo de policiais Militares e Federais da capital federal vai cruzar os braços e fazer uma manifestação na Esplanada dos Ministérios. Homens da Polícia Civil e da PRF (Polícia Rodoviária Federal) de Brasília e outros estados, como Goiás e Minas Gerais, também devem aderir ao movimento em escalas menores.
O encontro está marcado para as 8h no Museu Nacional da República, no Eixo Monumental. Em seguida, os manifestantes seguirão em marcha até o Ministério da Justiça com previsão de chegar até o Congresso Nacional. O presidente do Sindipol-DF, Flávio Werneck, disse que o movimento deve ser encerrado por volta das 14h.
— Vamos manter em funcionamento o mínimo que é estabelecido por lei e o que estiver fora disso vai parar. Essa é nossa previsão inicial.
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Para coronel da PMDF, unificar as polícias seria como misturar "água e azeite"
Os policiais militares, por não poderem fazer greve, farão uma assembleia com toda a categoria no mesmo horário e ponto de encontro dos colegas que vão cruzar os braços. Werneck esclareceu que a intenção não é prejudicar a população, mas chamar a atenção das autoridades para modernização da segurança pública nacional.
— Precisamos equiparar as nossas polícias às de países desenvolvidos. A maior parte dos nossos policiais concorda que a segurança pública atual está defasada e não é mais capaz de "prestar um serviço de qualidade para a população".
Com a decisão, boa parte do efetivo de policiais Militares e Federais da capital federal vai cruzar os braços e fazer uma manifestação na Esplanada dos Ministérios. Homens da Polícia Civil e da PRF (Polícia Rodoviária Federal) de Brasília e outros estados, como Goiás e Minas Gerais, também devem aderir ao movimento em escalas menores.
O encontro está marcado para as 8h no Museu Nacional da República, no Eixo Monumental. Em seguida, os manifestantes seguirão em marcha até o Ministério da Justiça com previsão de chegar até o Congresso Nacional. O presidente do Sindipol-DF, Flávio Werneck, disse que o movimento deve ser encerrado por volta das 14h.
— Vamos manter em funcionamento o mínimo que é estabelecido por lei e o que estiver fora disso vai parar. Essa é nossa previsão inicial.
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Para coronel da PMDF, unificar as polícias seria como misturar "água e azeite"
Os policiais militares, por não poderem fazer greve, farão uma assembleia com toda a categoria no mesmo horário e ponto de encontro dos colegas que vão cruzar os braços. Werneck esclareceu que a intenção não é prejudicar a população, mas chamar a atenção das autoridades para modernização da segurança pública nacional.
— Precisamos equiparar as nossas polícias às de países desenvolvidos. A maior parte dos nossos policiais concorda que a segurança pública atual está defasada e não é mais capaz de "prestar um serviço de qualidade para a população".
Mobilização nacional unificada
No último dia 05, as direções da FENAPEF (Federação Nacional dos Policiais Federais) e do Sindipol-DF firmaram parceria com a Cobrapol (Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis) para uma mobilização nacional conjunta.
Representantes das polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal da capital federal e de outros estados também estão em negociação com suas respectivas categorias e devem aderir ao movimento na próxima semana.
A expectativa é que pelo menos oito mil policiais participem do evento.
Reinvindicações
No último dia 05, as direções da FENAPEF (Federação Nacional dos Policiais Federais) e do Sindipol-DF firmaram parceria com a Cobrapol (Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis) para uma mobilização nacional conjunta.
Representantes das polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal da capital federal e de outros estados também estão em negociação com suas respectivas categorias e devem aderir ao movimento na próxima semana.
A expectativa é que pelo menos oito mil policiais participem do evento.
Reinvindicações
Werneck relatou que entre as principais reivindicações está a aprovação da PEC 51, que trata da desmilitarização da PM, delega aos estados a faculdade de unir a PM com a civil, estabelece que a polícia brasileira tenha ciclo completo de polícia, além de mordenizá-la e colocá-la em pé de igualdade com as polícias de países desenvolvidos. O projeto também prevê a criação da carreira única.
— Sabemos que cada categoria tem seu pleito, mas as reclamações que forem convergentes tentaremos discutir e resolver em uma só mobilização.
O presidente da Cobrapol, Jânio Bosco Gandra, disse que durante as manifestações a categoria vai entrar com uma ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) contra a Lei 12.830/13, que amplia a autonomia dos delegados de polícia, em vigor desde o último dia 21 de junho.
— O nosso objetivo é provar que a Polícia Judiciária já existe como uma carreira única e, por isso, não pode ter divisões.
— Sabemos que cada categoria tem seu pleito, mas as reclamações que forem convergentes tentaremos discutir e resolver em uma só mobilização.
O presidente da Cobrapol, Jânio Bosco Gandra, disse que durante as manifestações a categoria vai entrar com uma ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) contra a Lei 12.830/13, que amplia a autonomia dos delegados de polícia, em vigor desde o último dia 21 de junho.
— O nosso objetivo é provar que a Polícia Judiciária já existe como uma carreira única e, por isso, não pode ter divisões.
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