Policiais também reclamaram e acusaram o Governo de omissão
Durante audiência pública realizada na tarde de quinta-feira(28) no Plenarinho da Assembleia, representantes de praças e oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Piauí acusaram o Governo de agir com indiferença em relação ao acordo assinado em agosto de 2011, por ocasião de um movimento denominado à época de “Polícia legal, tolerância zero”. Os PMs ameaçaram retomar o movimento, caso os 8 itens do acordo continuem não sendo atendidos.
A audiência pública foi convocada pelo deputado Cícero Magalhães(PT), que atendeu pedido das entidades de classe da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, para “discutir o não cumprimento do acordo firmado atravfés da ata de conciliação, no dia 18 de agosto de 2011, entre o governo do Estado do Piauí e as associações representantivas dos policiais e bombeiros militares piauienses que à época estavam tocando o movimento grevista denominado “Polícia Legal, Tolerância Zero”, bem como para discutir ainda a correção do auxílio alimentação e a criação do “atividade de risco” para os militares estaduais.
O próprio deputado Cícero Magalhães presidiu a audiência, que foi realizada perante a Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa. Ele disse que resolveu convocá-la após o pedido das entidades classistas dos militares e contou que ficou chocado ao ver a condição de penúria em que vive hoje um soldado da PM e também pela forma em que o governo vem tratando a questão das promoções de praças e oficiais. “O governo mandou para esta Casa um projeto que definia promoções e pagamentos de vantagens para os oficias e nada para soldados, cabos e sargentos. Então resolvemos pedir o trancamento da pauta para que as demais categorias possam ser contempladas”, disse Cícero.
Falaram em seguida o assessor especial do governo dom estado, Romildo Mafra, em nome do secretário de Administração Paulo Ivan e representado o governador Wilson Martins. Ele disse que teve o cuidado de consultar os secretários de Administração e de Governo, Wilson Brandão, além do comandante da PM, coronel Gerardo Revelo, antes de comparecer à audiência. Romildo leu cópia do relatório - denominado de ata de conciliação - assinado por ocasião da decretação do fim da greve em agosto de 2011, ressaltando que, dois 8 itens propostos, apenas um estava sendo cumprido, o que trata do reajuste do auxílio alimentação, que acabou ficando defasado. Ele acusou a associação presidida pelo sargento Alberto Sena de ter provocado uma divergência na época, o que acabou prejudicando o fechamento do acordo. E disse também que o governo não provocou retaliação, punindo os grevistas administrativamente.
Em seguida falou o coronel Andersino, representando o comando da PM, que lembrou todo o trabalho da época da greve, que culminou na assinatura da ata de conciliação por representantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário; Ministério Público; Procuradoria Geral do Estado; Comando da PM e as associações de militares e bombeiros. O coronel anunciou que o comandante Gerardo Rebelo deliberou recentemente, com a concordância do Governo do estado, em ampliar para mil vagas os cursos para a formação de cabos e sargentos.
O sargento R. Silva falou das incoerências do Governo na condução do cumprimento do acordo assinado em 2012. “O secretário Paulo Ivan chegou a achar “muito bom” o projeto de reforma do código militar no tocante às promoções, disse que seria encaminhado para a Assembleia em no máximo uma semana e já se passaram mais de 70 dias e nada”, disse R. Silva, para quem “falta boa vontade do governo para com os policiais militares.” Ele também ameaçou retomar o movimento paredista, caso não sejam atendidos até o final deste ano.
Também reclamaram e acusaram o Governo de omissão o major Carlos Sales, que é capelão da PM, que disse serem os PMs “os anjos da guarda da sociedade e que precisam ser tratados como tal”; o soldado Edivaldo Torres; a presidente da Abeme, Marcioneide Barbosa (que fez o discurso mais contundente contra o governo, cujo representante considerou desinformado) e o sargento Alberto Sena, dentre outros.
O próprio deputado Cícero Magalhães presidiu a audiência, que foi realizada perante a Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa. Ele disse que resolveu convocá-la após o pedido das entidades classistas dos militares e contou que ficou chocado ao ver a condição de penúria em que vive hoje um soldado da PM e também pela forma em que o governo vem tratando a questão das promoções de praças e oficiais. “O governo mandou para esta Casa um projeto que definia promoções e pagamentos de vantagens para os oficias e nada para soldados, cabos e sargentos. Então resolvemos pedir o trancamento da pauta para que as demais categorias possam ser contempladas”, disse Cícero.
Falaram em seguida o assessor especial do governo dom estado, Romildo Mafra, em nome do secretário de Administração Paulo Ivan e representado o governador Wilson Martins. Ele disse que teve o cuidado de consultar os secretários de Administração e de Governo, Wilson Brandão, além do comandante da PM, coronel Gerardo Revelo, antes de comparecer à audiência. Romildo leu cópia do relatório - denominado de ata de conciliação - assinado por ocasião da decretação do fim da greve em agosto de 2011, ressaltando que, dois 8 itens propostos, apenas um estava sendo cumprido, o que trata do reajuste do auxílio alimentação, que acabou ficando defasado. Ele acusou a associação presidida pelo sargento Alberto Sena de ter provocado uma divergência na época, o que acabou prejudicando o fechamento do acordo. E disse também que o governo não provocou retaliação, punindo os grevistas administrativamente.
Em seguida falou o coronel Andersino, representando o comando da PM, que lembrou todo o trabalho da época da greve, que culminou na assinatura da ata de conciliação por representantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário; Ministério Público; Procuradoria Geral do Estado; Comando da PM e as associações de militares e bombeiros. O coronel anunciou que o comandante Gerardo Rebelo deliberou recentemente, com a concordância do Governo do estado, em ampliar para mil vagas os cursos para a formação de cabos e sargentos.
O sargento R. Silva falou das incoerências do Governo na condução do cumprimento do acordo assinado em 2012. “O secretário Paulo Ivan chegou a achar “muito bom” o projeto de reforma do código militar no tocante às promoções, disse que seria encaminhado para a Assembleia em no máximo uma semana e já se passaram mais de 70 dias e nada”, disse R. Silva, para quem “falta boa vontade do governo para com os policiais militares.” Ele também ameaçou retomar o movimento paredista, caso não sejam atendidos até o final deste ano.
Também reclamaram e acusaram o Governo de omissão o major Carlos Sales, que é capelão da PM, que disse serem os PMs “os anjos da guarda da sociedade e que precisam ser tratados como tal”; o soldado Edivaldo Torres; a presidente da Abeme, Marcioneide Barbosa (que fez o discurso mais contundente contra o governo, cujo representante considerou desinformado) e o sargento Alberto Sena, dentre outros.
Fonte: Alepi
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