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O Cidadão de vermelho é o dono da casa que havia perdido a chave da sua residencia, a outra pessoa além dos policiais é o filho dele, a senhora que chega no carro é a esposa do dono da casa, a ocorrência versa sobre duas pessoas que invadiram uma casa para roubar! Veja o resultado.
Segundo comandante da PM, um inquérito investigará abordagem de policiais em Blumenau
Para Claudio Roberto Koglin, ainda não é possível afirmar se houve um comportamento exagerado por parte de PMs
O tenente-coronel do 10º Batalhão da Polícia Militar, Claudio Roberto Koglin conta que o empresário André de Souza não procurou a PM para formalizar as denúncias de agressão que teria sofrido durante uma abordagem policial dentro da própria residência, em Blumenau. Koglin afirma que instaurou um inquérito policial militar e ouvirá todos os envolvidos. Segundo o comandante, ainda não é possível afirmar se houve um comportamento exagerado por parte dos dois policiais. O comandante respondeu as perguntas por e-mail.
Jornal de Santa Catarina - Foram quantos chamados recebidos pela PM avisando que havia pessoas estranhas no local?
Claudio Roberto Koglin - Por volta das 19h52min, a Central Regional 190 recebeu dois chamados de uma mesma pessoa, moradora da Rua Carlos Eugênio Erbs informava que dois homens estavam assaltando uma residência. Que eles haviam pulado o muro e estacionado uma caminhonete na frente da casa. Minutos depois, esta mesma senhora voltou a ligar, pedindo pressa no atendimento da ocorrência, pois os dois homens já haviam arrombado o portão do imóvel.
Santa - O homem contou que tentou conversar com os policiais e dizer que era o dono do imóvel. O que os policiais disseram?
Koglin - De acordo com a técnica policial, eles verbalizaram a presença da Polícia Militar determinando que os dois suspeito saíssem de dentro da casa com as mãos na cabeça para realizar uma busca pessoal e dois a identificação dos suspeitos. A determinação não foi acatada pelos dois, que se diziam proprietários da residência. Eles foram em direção aos policiais de forma ameaçadora e bastante nervosos. Porém, naquele momento, os dois PMs tratavam a situação como um arrombamento à residência. E no momento não havia como conferir com segurança se os suspeitos eram proprietários da residência, houve a necessidade do emprego da técnica policial.
Santa - O uso da arma de choque, na sua visão, foi necessário?
Koglin - Com a chegada da esposa do empresário, os fatos começaram a ter outros contornos e a versão dos dois suspeitos passou a ter veracidade. Todavia, como ele e o filho estavam nervosos, passaram a questionar ainda mais os PMs de forma acintosa. O uso da arma de choque é mundialmente aceito e empregado pelas mais modernas polícias do mundo. Ela é considerada um equipamento menos letal a ser usado no momento em que o policial se sentir ameaçado. Se houve excesso, esta será uma questão a ser respondida no curso do inquérito policial militar.
Santa - Houve exagero pelas partes?
Koglin - Trata-se de uma ocorrência muito complexa, em que existem várias visões sobre o mesmo fato. Neste momento, acho prematuro dar uma resposta mais conclusiva, pois apenas pude conversar com os PMs envolvidos, que repito, foram encaminhados a atender uma ocorrência de dois suspeitos arrombando uma residência. Foi dentro desta ótica que os PMs envolvidos tomaram as providências para o caso.
Santa - Em quanto tempo haverá uma avaliação sobre o caso?
Koglin - O inquérito policial militar tem prazo legal para ser concluído em 40 dias, prorrogáveis por mais 20 dias. Dentro deste prazo será apresentada a conclusão das investigações, que depois seguem para o Ministério Público Militar. Além do Código Penal, os PMs ainda respondem ao Código Penal Militar e ao regulamento interno da PM de SC. Quem decide as sanções de natureza criminal é um juiz. Logo, neste momento, é prematuro falarmos em algum tipo de sanção.
Fonte: Jornal de Santa Catarina Diário Catarinense
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