Informação policial e Bombeiro Militar

terça-feira, 4 de setembro de 2012

300 POLICIAIS MILITARES VÃO A JULGAMENTO E PODEM SER EXPULSOS DA CORPORAÇÃO


300 Policiais Militares vão para o banco dos réus e se condenados podem ser presos e ainda serem expulsos da corporação, acusados de motim.

Fonte: faxaju
O clima dentro da corporação da policia militar de Sergipe não é dos melhores, tudo por conta de da doação de sangue que foi feita por cerca de 200 militares, no Pré-Caju. Alem dessa situação, mais 100 homens estão sendo acusados de motim, por se negarem a dirigir viaturas que não estavam devidamente licenciadas.

Isso tem causado uma certa instabilidade entre os acusados que vão a julgamento e se condenados, podem pegar de 4 a 8 anos de reclusão, alem de perderem o emprego. Por esse motivo, os acusados estão enfrentando problemas psicológicos, inclusive tendo familiares que se encontram com nervos abalados.

Por cota disso, o presidente da AMESE, sargento Edgard Menezes, irá encaminhar um oficio à Comissão dos Direitos Humanos da OAB/SE e à Assembléia Legislativa. “Eu desejo que a comissão dos direitos humanos da OAB/SE, cumpra o seu artigo 44 que tem a obrigação de defender os direitos humanos das pessoas. Eu vou pedir para que ela entre nesse caso”, disse Edgard.

Para o militar, o que chama a atenção é principalmente o caso dos policiais que doaram sangue e que estão sendo acusados de motim. Segundo Edgard, à época, aconteceu uma reunião no Ministério Publico Estadual e contou com a participação da promotora Euza Missano, coronel Enilson Aragão e também o presidente da AMESE. “Nós das associações unidas, estivemos reunidos no MPE e ao lado da doutora Euza Missano e do coronel Enilson, ficou acordado que só iriam trabalhar no Pré-Caju, os voluntários e no entanto agora os PMs que doaram sangue estão sendo acusados de motim. Qual o crime que eles cometeram?. Será que doando sangue e ajudando a salvar vidas é motim?”, questionou o presidente da Amese.

Segundo Edgard, “essa é uma acusação ilegal e injusto, já que a Constituição Federal diz que doar sangue, para os militares, deve ser elogiado e deve ser publicado na ficha disciplinar do militar. “Veja que situação esses militares estão enfrentando. Acusados de motim por salvar vidas. Em vez de receberem elogios em suas fichas como recompensa eles vão sentar nos bancos dos réus”, reclamou, explicando que esse é um dos motivos para que a Comissão dos Direitos Humanos. Edgard diz que é preciso que os membros dessas comissões se pronunciem sobre o assunto.

Quanto aos outros cem militares que também estão sendo acusados de motim, Edgard Menezes, fez um questionamento, já que eles estão acusados de desobedecer ordens superiores. À época do movimento Tolerância Zero, alguns PMs se recusaram a dirigir viaturas que não estavam devidamente licenciadas e por esse motivo agora respondem por crime de motim. “A nossa legislação diz que uma ordem deve ser cumprida quando essa ordem é legal. O que não foi esse o caso, até porque esses policiais apenas cumpriram o que determina a lei de transito do Contran. “Quem deveria responder por essa situação deveria ser os gestores que não fiscalizaram as locadoras para que essas mantivessem os veículos devidamente licenciados. E ai eu questiono, de quem é a responsabilidade?. Esses policiais se condenados podem pegar de quatro a oito anos de prisão e podem também perder o cargo. Eles cumpriram o que diz a legislação brasileira e por conta disso agora enfrentam essa situação. Portanto eu fico muito triste com toda essa situação ao saber que podemos ser condenados por um crime que não cometemos”, reclamou o presidente da AMESE.

Munir Darrage

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