Informação policial e Bombeiro Militar

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Nove policiais são condenados sob acusação de crimes de tortura as penas variam de dois anos e quatro meses de prisão a três anos e quatro meses de reclusão em regime fechado com a perda da graduação militar.


RS: nove policiais são condenados pelo crime de tortura

Nove policiais militares foram condenados pelo crime de tortura nesta segunda-feira em Flores da Cunha (RS). A sentença foi proferida pela juíza de Direito Tânia Cristina Dresch Buttinger, da Vara Judicial da Comarca do município. O grupo de policiais ficou conhecido como "Tropa de Elite da Serra Gaúcha" em razão da semelhança entre os fatos que praticaram e cenas do filme nacional lançado meses antes.

De acordo com a juíza, Gilberto Guntzel de Oliveira e Alexandre Augusto Silva da Silva receberam a pena de três anos e quatro meses de reclusão em regime fechado. Já Luís Carlos de Mattos, Valério Zorzi, Ademir Dorneles Severo, Enéias Gonçalves Falcão, Jéferson dos Santos Silveira, Édison Hildebrando Ribas dos Santos e Wladinir Vieira foram condenados a dois anos e quatro meses de prisão. Para todos os nove, a condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público, e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

Segundo a denúncia oferecida pelo Ministério Público, na noite de 26 de dezembro de 2007, um sargento da Brigada Militar foi morto por um gesseiro em razão de uma desavença. Minutos após o assassinato, policiais foram até a moradia do suspeito, onde encontraram o filho do gesseiro, de 18 anos, um amigo de 22 anos, além de outros dois adolescentes.

Os quatro foram então interrogados e torturados pelos policiais, que queriam descobrir o paradeiro do suspeito. Eles praticaram métodos de tortura semelhantes aos usados no filme Tropa de Elite, como a tentativa de empalamento com um cabo de vassoura, tapas na cabeça e a asfixia das vítimas com saco plástico. As torturas só terminaram com a chegada do serviço de inteligência da Brigada Militar, de um delegado da Polícia Civil que estava de plantão naquela noite, além de peritos.

Por terra

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O autor desse Blog não se responsabiliza pelos comentários aqui postado. Sendo de inteira responsabilidade da pessoa que o fez as consequências do mesmo.