Curió deveria ser responsabilizado pelo sequestro de cinco militantes políticos. Como estão desaparecidos, os procuradores consideram esse um crime permanente
O MP acusa Curió de ter sequestrado cinco pessoas, capturadas durante repressão à Guerrilha do Araguaia
DÉBORA ZAMPIER e VITOR ABDALA
Da Agência Brasil – Brasília
A Justiça Federal no Pará negou ontem pedido do Ministério Público Federal para processar o oficial da reserva Sebastião Curió Rodrigues de Moura, conhecido como major Curió, pelo desaparecimento de pessoas que participaram da Guerrilha do Araguaia na década de 1970. Segundo a decisão, a Lei de Anistia deve ser aplicada e, mesmo que não houvesse essa opção, o crime está prescrito. O juiz João Cesar Otoni de Matos, da Vara Federal de Marabá, criticou a iniciativa do MPF.
Nesta semana, procuradores decidiram entrar com a ação na Justiça Federal no Pará alegando que o caso não se encaixava na Lei de Anistia, que foi validada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2010. Segundo a denúncia, Curió deveria ser responsabilizado pelo sequestro de cinco militantes políticos. Como estão desaparecidos até hoje, os procuradores consideram esse um crime permanente.
Ao negar a denúncia, o juiz João Cesar Otoni de Matos considerou que o MPF cometeu um equívoco ao entrar com a ação. “Depois de mais de três décadas, esquivar-se da Lei da Anistia para reabrir a discussão sobre crimes praticados no período da ditadura militar é equívoco que, além de desprovido de suporte legal, desconsidera as circunstâncias históricas que, num grande esforço de reconciliação nacional, levaram à sua edição”.
Sobre a possibilidade de prescrição do crime, o juiz afirma que a morte dos cinco opositores do regime militar deve ser presumida nesses casos, “diante do contexto em que se deram os fatos”. Ainda cabe recurso ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
Ao comentar o caso nesta semana, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, preferiu não tomar partido em relação à iniciativa dos colegas, limitando-se a destacar que se trata de uma tese diferente. Ele também reafirmou seu ponto de vista em defesa da Lei de Anistia e disse que o assunto deveria chegar ao STF.
AMORIM
O ministro da Defesa, Celso Amorim, disse ontem que não vai opinar sobre a decisão do Ministério Público Federal (MPF) de denunciar à Justiça o coronel da reserva do Exército Sebastião Curió, por crimes cometidos durante o regime militar (1964-1985). Segundo Amorim, o Ministério Público é um órgão autônomo.
“O Ministério Público é um órgão autônomo. Eu não vou me pronunciar se ele está certo ou errado. Isso aí é a Justiça que vai se pronunciar. A posição nossa é dar força à Comissão da Verdade, com toda a integralidade que ela tem. Para tratar desses temas, há a lei que criou a Comissão da Verdade. Vamos tratar da Comissão da Verdade, com todos os aspectos que estão ali englobados. Vamos investigar tudo o que aconteceu. Todos terão que cooperar para que se conheça a verdade e, ao mesmo tempo, a Comissão da Verdade incorpora a Lei da Anistia”, disse Amorim.
Ele concedeu entrevista durante solenidade no Centro de Educação Física da Marinha (Cefan), no Rio de Janeiro, para premiar atletas militares que participaram dos Jogos Mundiais Militares, realizados no ano passado na cidade.
O Ministério Público acusa Curió de ter sequestrado cinco pessoas, capturadas durante repressão à Guerrilha do Araguaia na década de 1970 e que, até hoje, estão desaparecidas. O Ministério Público sustenta que o caso não se enquadra na Lei de Anistia, porque se trata de um sequestro no qual as vítimas continuam desaparecidas. Sem a confirmação das mortes, o Ministério Público trata o caso como um sequestro ainda em execução.
Tudo isso não passa de uma grande palhaçada promovida por alguns Procuradores da República que estão querendo galgar elevados cargos da Adminstração Pública Nacional (STF, TRF, PGR etc.), pois sabem perfeitamente que esse tipo de ação dificilmente irá prosperar num País sem-vergonha como o Brasil; é bom que saibam que quando busquei o socorro das Procuradorias da República (Amazonas, São Paulo, Distrito Federal) para tentar me livrar de vários criminosos fardados e ladrões do dinheiro público (fraude em licitações públicas) comandados pelo Coronel aposentado Francisco Carlos Santos Cerqueira do Comando Militar da Amazônia, que desencadou uma horrenda perseguição a minha pessoa e família com a aplicação de várias sanções disciplinares a torto e a direito, transferência ilegal (de Manaus para São Paulo), internações compulsórias em clínicas psiquiatras, fui obrigado a assistir indignado vários canalhas do MPF e Justiça Federal, dando proteção ao Coronel bandido, bando de covardes que agora querem aparecer para ficar bem na fita com a Presidenta Dilma Rousseff, a saber:
ResponderExcluirProcurador da República THALES MESSIAS PIRES CARDOS (MPF-AM)
Procurador da República ATHAYDE RIBEIRO COSTA (MPF-AM)
Procurador da República JEFERSON APARECIDO DIAS (MPF-SP)
Procuradora da República ADRIANA DA SILVA FERNANDES (MPF-SP)
Procuradora da República THAMEA DANELON DE MELO (MPF-SP)
Procuradora da República ANA PAULA MANTOVANI (MPF-DF)
Juíza Federal MARIA LÚCIA GOMES DE SOUZA (AMAZONAS)
Juiz Federal REGINALDO MÁRCIO PEREIRA (AMAZONAS, atualmente em DIVINÓPOLIS-MG)
Juíza Federal MÔNICA APARECIDO BONAVINA CAMARGO (São Paulo)
Juíza Fedreal LETÍCIA DEA BANKS FERREIRA (São Paulo)
Todos covardes e acobertadores de Criminosos
Sargento Luciano Silva (Exército Brasileiro)
FoneÇ (81) 8416-3075