Telefonemas anônimos teriam informado sobre a existência dos explosivos
G1
Agentes da Companhia Independente de Operações Especiais (Cioe), do Corpo de Bombeiros e da Companhia Independente de Policiamento com Cães (CIP-Cães) estiveram no campus da Universidade Federal de Pernambuco, no Recife, nesta sexta-feira (23), para investigar duas supostas ameaças de bombas. O prédio do Centro de Artes e Comunicação (CAC) precisou ser esvaziado parcialmente, mas nada foi encontrado.
"Recebemos uma ligação, voz feminina, informando que ia colocar uma bomba no prédio da Biblioteca Central e do CAC. Fizemos a vistoria na Biblioteca Central e não constatamos nada. Do mesmo modo, evacuamos parcialmente o CAC e não encontramos nada", disse o tenente Hugo Spagnol, do esquadrão antibombas da Cioe.
Um e-mail foi enviado aos funcionários pela diretora do CAC, Virginia Leal, informando sobre o ocorrido e solicitando que todos mantivessem a calma. "A informação chegou para nós já perto do encerramento das atividades, então muitas reuniões foram terminadas nessa hora. E também formou-se uma aglomeração grande na frente do prédio, é natural as pessoas ficarem assustadas", conta o professor Rodrigo Carreiro, da graduação em cinema.
Ao todo, 10 PMs da Cioe, 4 bombeiros, 8 policiais da CIP-Cães e os vigilantes que fazem a guarda dentro do campus participaram das varreduras. Por telefone, a professora Virginia garantiu que as atividades desenvolvidas no campus no final de semana estão mantidas. "A Cioe nos garantiu que não tem absolutamente nada, que deve ter sido um trote, algo assim, um alarme falso, porque os telefonemas foram anônimos", assegurou.
Veja, abaixo, a íntegra do email enviado pela direção do CAC aos funcionários.
Caros colegas:
Fui informada por Vianney de que através de dois telefonemas anônimos, confirmados pelo Chefe Adjunto do Gabinete do Reitor (com quem acabo de falar por telefone), de que havia uma bomba no prédio da Biblioteca Central, cuja varredura já foi efetuada e não confirmou o fato; e outra no Centro de Artes. Falei com o tenente Hugo, da Companhia Independente de Operações Especiais, da Polícia Militar, de que, em um primeiro momento, a evacuação do prédio não seria necessária, uma vez que eles precisam entrar nos ambientes. Caso torne-se imperativo que o CAC seja evacuado, o Setor de Segurança da UFPE os manterá informados sobre tal providência. Lembro, na ocasião, ser importante manter a calma e seguir as instruções fornecidas pelos especialistas, que já estão em ação.
Virgínia Leal
Diretora do CAC/UFPE
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