Em entrevista ao 'Portal da Assembleia'
Em entrevista ao programa Portal da Assembleia, da TV Assembleia, ontem, o representante do Senado no Conselho Nacional de Justiça, conselheiro Bruno Dantas, disse que antes da existência do CNJ o judiciário dos estados pareciam ilhas distantes e eram o 'maior ralo de desperdício de dinheiro público. Dantas falou sobre o papel do CNJ e a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de manter os poderes do organismo.
Dantas disse que o papel do CNJ é tornar o Judiciário mais ágil e próximo ao cidadão, aspirações, segundo ele, reveladas pela opinião pública por meio do apoio manifestado ao Conselho, durante o julgamento no STF.
De acordo com Bruno Dantas, que já foi integrante do Conselho do Ministério Público, o CNJ foi criado, há seis anos, para integrar o Poder Judiciário e a fiscalização da gestão administrativa e financeira do Judiciário. Dantas afirmou que não havia fiscalização, principalmente no Judiciário dos Estados, e estes pareciam ilhas distantes, e assim era o maior ralo de desperdício do dinheiro público.
O conselheiro garantiu que, resultado de maior tomada de consciência por parte da população, foi criado o CNJ, e que, na próxima semana, o Senado vota uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) ampliando os poderes do Conselho, para garantir que não venham a acontecer novos questionamentos.
Bruno Dantas enfatizou que a primeira missão do CNJ é dar maior transparência às ações do Judiciário, atuação que é aprovada pela população, e que as corregedorias nos Estados tendem a mudar e apresentar maior atuação, caso contrário, serão alvo do Conselho.
Ele lembrou que o CNJ possui 15 integrantes e que, diante da composição enxuta, a população precisa exercer o próprio controle direto das ações, fazendo as denúncias necessárias e fiscalizando a aplicação de recursos através da página na internet, o Portal da Transparência.
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