Oito em cada dez policiais de plantão durante o Ano Novo em Roma afirmaram estar doentes e faltaram ao trabalho, informou a imprensa italiana.
Dos 1 mil policiais que deveriam estar disponíveis para patrulhar as ruas da capital italiana na noite do último dia 31 de dezembro, 83,5% não apareceram para trabalhar, informou o site do jornal La Repubblica.
Segundo estimativas oficiais, 600 mil pessoas saíram às ruas de Roma para celebrar a chegada de 2015 e a Prefeitura da cidade informou que nenhum incidente grave foi registrado.
Mas autoridades italianas fizeram duras críticas aos faltosos. Em sua conta no Twitter, a ministra da Simplificação e da Administração Pública, Marianna Madia, afirmou que os envolvidos seriam punidos.
Já o comandante da polícia de Roma descreveu as ausências como "absolutamente injustificáveis".
"Só posso condenar a atitude daqueles que tentaram sabotar as festividades do Ano Novo", afirmou o comandante Raffaele Clemente.
Segundo ele, a atitude dos faltosos "não só colocou em risco a segurança das pessoas como também o nome de toda a força policial e a cidade de Roma".
Segundo o jornal Il Fatto Quotidiano, nos últimos meses, a relação entre a polícia e a administração local vem sofrendo uma deterioração, devido a novas regras de práticas e salários.
De acordo com a imprensa italiana, os policiais estão se preparando para entrar em greve.
O metrô de Roma também sofreu atrasos na noite de Ano Novo, devido à falta de condutores. Em vez dos 24 necessários para operar os trens, apenas sete apareceram para trabalhar.
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