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sexta-feira, 17 de maio de 2013

PM afasta major Comandante do Batalhão de Choque acusado de dá soco em estudante.


Polícia Militar afasta comandante filmado dando soco em estudante





PM dá soco em estudante durante protesto em Goiânia
PM dá soco em estudante durante protesto em Goiânia
O comandante-geral da Polícia Militar de Goiás, Coronel Silvio Benedito Alves, informou que o comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar, major Wendel de Jesus Costa, foi afastado da função no final da tarde de quinta-feira (16). Ele foi flagrado dando um soco no rosto de um jovem, que protestava contra o possível aumento da tarifa de ônibus do transporte público, em Goiânia (veja vídeo abaixo). A confusão aconteceu durante uma manifestação, que reuniu cerca 400 pessoas, a maioria estudantes secundaristas e universitários, na manhã de quinta-feira, no Terminal Praça A, no Setor Campinas.
A polícia informou, em nota, que o afastamento do comandante do Pelotão de Choque, a princípio, se deu por causa de “conduta indevida” no protesto. Coronel Silvio Benedito Alves declarou ainda que foi instaurado procedimento administrativo para a apuração dos fatos.
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Em entrevista ao G1, o major Wendel de Jesus Costa afirmou que ainda não tinha sido comunicado sobre o afastamento até as 9h dessa sexta-feira (17). No entanto, ele adiantou que estava à espera do comandante-geral da PM, que o chamou para uma reunião.
O major se defende e diz que sua atitude não foi excessiva em virtude do contexto. "Tem um contexto anterior que não foi documentado. Já tínhamos pedido ao manifestante que saísse dali e ele não saiu. Ele avançou em direção à minha cintura. Foi um reflexo da atitude dele. Não foi uma atitude gratuita", argumenta.
O então comandante do Batalhão de Choque alegou ainda que não era só uma bandeira. Nela, afirma, havia uma haste de madeira, que o rapaz e outros manifestantes estavam lançando contra os policiais.
Wendel de Jesus Costa ressaltou que a atitude dos policiais foi legítima, dentra da ordem e da legalidade. "A população que mora na área e que passava pelo local sofreu com a ação desses indivíduos, com o terror que eles provocaram", declarou.
O major lembrou ainda do último protesto que aconteceu na capital contra o possível aumento da passagem de ônibus, nas Avenidas Goiás e Anhanguera. "Eles fizeram o movimento com a finalidade de protestar, foi de forma organizada e com intenções pacíficas. Essa situação foi totalmente diferente da de ontem. Eles saquearam comércios e atiraram pedras e madeira contra os PMs", comparou.
Protesto
O protesto começou no Centro da capital e seguiu para o Terminal da Praça A, no Setor Campinas, onde os estudantes colocaram fogo em pneus na Avenida Anhanguera para bloquear o trânsito ao redor do local.
A Polícia Militar tentava negociar a liberação enquanto os estudantes protestavam. Um grupo tentou ocupar o terminal e foi recebido pelo Batalhão de Choque da PM. Houve correria e os policiais formaram um escudo para impedir o retorno dos manifestantes.
Eles continuaram o protesto do lado de fora. Mas a tropa de choque, a todo momento, atirava bomba de gás lacrimogêneo contra os manifestantes. Estudantes e pessoas que passavam pelo local tentaram buscar abrigo no comércio, mas a maioria fechou as portas. Uma agência bancária teve um dos vidros quebrados.
A polícia disse que agiu dessa forma para evitar danos ao patrimônio público. Estudantes tentaram argumentar com a PM, mas a conversa foi recebida com violência. Dois manifestantes foram detidos e levados para o 5º DP, suspeitos de depredarem o patrimônio público. Eles foram liberados horas depois.
Desde a greve dos motoristas do transporte coletivo, realizada no início do mês, cogita-se o aumento da passagem de R$ 2,70 para R$ 3. A possibilidade de um segundo reajuste no mesmo ano tem preocupado a população e desagradado os estudantes. "Nós somos um movimento que busca o não aumento da tarifa", disse o manifestante agredido.


Fonte:Alagoas 24 horas

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