A pedido publicado.

Boa noite, caro Adeilton.

Insatisfeito com a publicação MUNDO CÃO  do colunista, Gilvandro Filho - JC, teço alguns comentários. Por gentileza, leia e publique.

Atenciosamente, 

Natalino Gomes  

Mundo sem noção

Olá! Sr. Colunista.

O Senhor já ouviu falar em “Acta diurna”, “JohannesGensfleisch zur Laden zum Gutenberg”, mais conhecido como Gutenberg? Que pergunta mais boba, o Senhor não acha? Falar de feijão e arroz para quem almoça todos os dias. Claro que esta área, o Sr. colunista impera e domina. Mas vamos lá, o Senhor é muito culto. Irei começar por uma pergunta mais fácil, ok?

A propósito, o Senhor é Pernambucano? Tudo bem, vamosdá continuidade ao nosso “quiz”.

- Polícia Militar de Pernambuco? 

- Cães (Canis lupus familiaris). Esta é a sua resposta, Sr.repórter?

“(...) E se eles, por acaso, começarem a latir, o que se deve fazer? Chamar a carrocinha?”

Jornal do Comércio / Repórter JC –  Gilvandro Filho

Longe de mim querer discutir acerca da anfibologia ou obscuridade das suas palavras. Visto serem de amplitude corpuscular. ("O problema, parceiro, é que um tiro de 762[deveria ter observado antes de nos acertar] faz um furo pequeno na entrada, mas o buraco da saída é do tamanho de uma tangerina."). Porém dificilmente poderia ficar passivo a esta agressão sem fazer uso da “legítima defesa”. Correto?

O Sr. colunista está, grosseiramente, enganado.Todavia é perdoável, visto que o Sr. repórter não entende nada daPolícia Militar de Pernambuco ou, então, faz o uso“ultraextrapolar” da licença poética sem responsabilidade- Só para demonstrar conhecimento. Aconselho-o que oSenhor reveja o seu triste comentário/opinião sobre este assunto. Pois por irresponsabilidade o Sr. colunista  feriu milhares de cidadãos. Respeite-nos! Limite-se a tratar de outros assuntos pertinentes a seu conhecimento. O Senhorfaz ideia quantas famílias estão reunidas tentando explicar aos seus filhos – ainda em formação psíquica- por que os coleguinhas dele estão o chamando de cãozinho?Certamente, não. Neste momento, o Sr. colunista deve estáno seu confortável e climatizado escritório em sua residência com a sua família escrevendo mais um texto a ser divulgado no dia seguinte. Nós, milhares de homens e mulheres estamos terminando de engraxar nossos coturnos,despedindo-nos de nossos pais, filhos, esposos (as) para ir as ruas para que o Senhor e os seus familiares possam desfrutar, gozar de tranquilidade e paz. E sabe qual é o valor cobrado por nós? Simplesmente, a sua satisfação, o regozijo de cada cidadão PERNAMBUCANO. Este é o nosso pago.

Na prática, sábio colunista, Somos, realmente, irracionais por enfrentar o perigo, por encarar o desconhecido cruel e sem dó, por ser alvejado pelo inimigo e não revidar por haver inocentes iguais ao Senhor servindo de escudo, vitimado, para o “mal”, somos instintivos, sim, por não medir esforços para servir a todos, sem distinção, – falo com orgulho. Saiba, meu ilustre cidadão, que o Senhor é apenas um telespectador deste grande evento, nestainterminável batalha.  

Então, deixemos que eu o faça entender.

O art. 144, § 5º, da C.F, preceitua que, “Às policias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública. Exercemos a função de polícia “administrativa”, sendo responsável pelo policiamentoostensivo e preventivo, e pela manutenção da ordem pública nos diversos Estados da Federação. (Grifo meu)

Compromisso,

“(...) e dedicar-me inteiramente ao serviço policial-militar, à manutenção da ordem pública e à segurança da comunidade, mesmo com o risco da própria vida” (Grifo meu).

Por fim, caro jornalista.

Espero ter fomentado o vosso senso de responsabilidade e levado o autor a uma profunda reflexão.

Natalino Gomes da Silva