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segunda-feira, 1 de abril de 2013

Justiça determina intervenção na Igreja Maranata.



TJ-ES determina intervenção na Igreja Maranata


AMEAÇA DE TESTEMUNHAS


A Justiça do Espírito Santo determinou que um administrador judicial comande os setores administrativo e financeiro da Igreja Maranata. O novo gestor deverá ser nomeado nos próximos dias. As informações são do portalG1.

A escolha inicial, citada em decisão judicial, foi pelo nome do perito Jerry Edwin Ricaldi Rocha, que recusou a indicação na última segunda-feira (25/3). Segundo o Tribunal de Justiça do Espírito Santo, os pastores comandarão apenas as atividades religiosas.

Pastores são apontados como agentes intelectuais que estariam interferindo no curso de investigações, ameaçando e intimidando testemunhas e até membros do Ministério Público e do Judiciário. A Igreja Cristã Maranata é investigada pelo Ministério Público desde março de 2012, por crimes como estelionato, lavagem de dinheiro, tráfico de influência, falsidade ideológica e desvio de dinheiro público.

A decisão foi proferida no dia 22 de março, mesmo dia em que quatro pastores da igreja, incluindo o presidente, foram liberados da prisão. Eles tinham sido presos dez dias antes por coagirem testemunhas.

No final do ano passado a Justiça já tinha afastado toda a cúpula da igreja, incluindo seu presidente histórico, Gedelti Gueiros. Foram os próprios pastores da Maranata que indicaram os novos administradores, comandados pelo pastor Elson Pedro dos Reis._ Mas, ao longo dos últimos meses, segundo os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), as decisões da Justiça não vinham sendo respeitadas. Os administradores afastados continuavam a se reunir e, segundo as acusações, estavam ameaçando testemunhas.

Segundo a denúncia, pelo menos 20 pessoas foram coagidas a mudarem depoimentos prestados à Justiça e sete delas chegaram a alterar suas declarações. O objetivo era impedir a apuração dos desvios praticados por membros da cúpula da igreja, que podem ter resultado em um rombo de R$ 21 milhões.

Revista Consultor Jurídico, 31 de março de 2013

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