Quadrilha que agia no Sul pretendia 'derrubar' comando da PM-PR, diz PF
Assessor de deputado estadual é suspeito de comandar quadrilha. Polícia Federal diz que oficiais facilitavam o transporte de cigarros.
Por Bibiana Dionísio
Do G1 PR
A quadrilha especializada em contrabando, especialmente de cigarros, e na exploração de jogos de azar no Paraná, desmantelada nesta quinta-feira (25) pela Polícia Federal, tinha o objetivo de retirar o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Roberson Luiz Bondaruk, do cargo.
De acordo com a Polícia Federal, a quadrilha agia também em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Entre os suspeitos estão dois assessores de um deputado estadual, policiais militares, civis, delegados, investigadores, auditores da Receita Federal e Estadual e um policial federal. Um dos assessores, inclusive, é apontado como o líder da quadrilha. Em Curitiba, 13 pessoas foram presas. Entre elas, quatro policiais militares e um assessor parlamentar. Em Foz do Iguaçu, foram quatro presos (um policial civil). Na cidade de Maringá, foram cinco presos, dos quais quatro eram policiais militares. Foram apreendidos 13 veículos de luxo na capital paranaense, além de computadores, joias e valores em dinheiro. A ação foi batizada de 'Fractal'.
Ainda segundo a Polícia Federal, os assessores tentavam influenciar algumas autoridades para que oficiais e auditores, que faziam parte da quadrilha, fossem encaminhados para locais estratégicos para o sucesso do contrabando. Com o intuito de melhorar este tráfico de influência, segundo a polícia, o grupo pretendia provocar o afastamento do comandante-geral.
“Eu posso garantir que existia um movimento muito forte, pelo menos destes investigados, para a derrubada do comando-geral da Polícia Militar porque eles não conseguiam a influência desejada”, afirmou o delegado de Polícia Federal José Alberto de Freitas Iegas.
O contrabando era de origem paraguaia e, após cruzar a fronteira, era enviado via rodovia para todo o Paraná e também para grandes centros urbanos. Para facilitar a ilegalidade, os suspeitos, de acordo com a polícia, passavam informações de como e onde ocorreriam fiscalizações nas estradas. Eles também facilitavam a passagem de automóveis carregados com cigarros contrabandeados.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública do Paraná informou que os policiais militares investigados já foram afastados das funções. Ainda conforme a nota, os policiais responderão por processo administrativo e, comprovadas as participações no esquema criminoso, serão expulsos da corporação.
Nomes de deputados aparecem nas investigações
De acordo com a Polícia Federal, a quadrilha agia também em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Entre os suspeitos estão dois assessores de um deputado estadual, policiais militares, civis, delegados, investigadores, auditores da Receita Federal e Estadual e um policial federal. Um dos assessores, inclusive, é apontado como o líder da quadrilha. Em Curitiba, 13 pessoas foram presas. Entre elas, quatro policiais militares e um assessor parlamentar. Em Foz do Iguaçu, foram quatro presos (um policial civil). Na cidade de Maringá, foram cinco presos, dos quais quatro eram policiais militares. Foram apreendidos 13 veículos de luxo na capital paranaense, além de computadores, joias e valores em dinheiro. A ação foi batizada de 'Fractal'.
Ainda segundo a Polícia Federal, os assessores tentavam influenciar algumas autoridades para que oficiais e auditores, que faziam parte da quadrilha, fossem encaminhados para locais estratégicos para o sucesso do contrabando. Com o intuito de melhorar este tráfico de influência, segundo a polícia, o grupo pretendia provocar o afastamento do comandante-geral.
“Eu posso garantir que existia um movimento muito forte, pelo menos destes investigados, para a derrubada do comando-geral da Polícia Militar porque eles não conseguiam a influência desejada”, afirmou o delegado de Polícia Federal José Alberto de Freitas Iegas.
O contrabando era de origem paraguaia e, após cruzar a fronteira, era enviado via rodovia para todo o Paraná e também para grandes centros urbanos. Para facilitar a ilegalidade, os suspeitos, de acordo com a polícia, passavam informações de como e onde ocorreriam fiscalizações nas estradas. Eles também facilitavam a passagem de automóveis carregados com cigarros contrabandeados.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública do Paraná informou que os policiais militares investigados já foram afastados das funções. Ainda conforme a nota, os policiais responderão por processo administrativo e, comprovadas as participações no esquema criminoso, serão expulsos da corporação.
Nomes de deputados aparecem nas investigações
As investigações, que tramitam em segredo de justiça, ocorrem há mais de dois anos. De acordo com o delegado Iegas, nomes de deputados eram usados pelos suspeitos na tentativa de influenciar funcionários das polícias e também das receitas. Os parlamentares, contudo, não foram investigados porque não há indícios da participação deles na quadrilha. “Em hipótese alguma os deputados foram investigados porque somente foram referidos nas investigações”, afirmou Iegas.
O delgado afirmou que caso haja um pedido da presidência da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), e esta solicitação seja autorizada pela justiça, ele pode conceder parte dos documentos da investigação ao legislativo.
O assessor apontado pela polícia como o líder da quadrilha estava locado no gabinete Valdir Pugliesi (PMDB). O parlamentar afirmou que não sabia da atuação ilícita do funcionário e disse que ficou surpreso. “Eu não imagino que um funcionário do gabinete pudesse estar, como estão dizendo, comandando uma atividade ilícita com preponderância encima de tantas e tantas figuras”, declarou o Pugliesi. O assessor trabalhava na Alep a cerca de dez anos e era considerado de confiança. “Todo mundo que trabalha no gabinete, em princípio, tem que ter a minha confiança”, finalizou.
O assessor apontado pela polícia como o líder da quadrilha estava locado no gabinete Valdir Pugliesi (PMDB). O parlamentar afirmou que não sabia da atuação ilícita do funcionário e disse que ficou surpreso. “Eu não imagino que um funcionário do gabinete pudesse estar, como estão dizendo, comandando uma atividade ilícita com preponderância encima de tantas e tantas figuras”, declarou o Pugliesi. O assessor trabalhava na Alep a cerca de dez anos e era considerado de confiança. “Todo mundo que trabalha no gabinete, em princípio, tem que ter a minha confiança”, finalizou.
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