Informação policial e Bombeiro Militar

domingo, 21 de abril de 2013

Advogada de PMs diz que recorreu da sentença; para ela, condenação não é a "vontade da sociedade"



Janaina Garcia e Gabriela Fujita
Do UOL, em São Paulo 

Julgamento do massacre do Carandiru

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    Leandro Moraes/UOL
    15.abr.2013 - Exterior do Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo, momentos ...
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    Leandro Moraes/UOL
    15.abr.2013 - Plenário do Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo, momentos ...
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    Leandro Moraes/UOL
    15.abr.2013 - Plenário do Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo, momentos ...
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    Leandro Moraes/UOL
    15.abr.2013 - Juiz Jose Augusto Nardy Marzagão se prepara para primeiro dia de ...
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    Leandro Moraes/UOL
    15.abr.2013 - Pilha de processos são colocadas no plenário momentos antes do ...
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    Leandro Moraes/UOL
    15.abr.2013 - Pilha de processos são colocadas no plenário momentos antes do ...
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    Leandro Moraes/UOL
    15.abr.2013 - Deputado estadual Major Olímpio Gomes, membro da comissão de ...
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    Edson Lopes Jr./ UOL
    21.abr.2013 - Fernando Pereira da Silva, promotor titular no julgamento do ...
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    Edson Lopes Jr./ UOL
    21.abr.2013 - Marcio Friggi, promotor no julgamento do massacre do Carandiru, ...
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    Edson Lopes Jr./ UOL
    21.abr.2013 - Ieda Ribeiro de Souza, que defende os 23 PMs condenados a 156 ...
A advogada Ieda Ribeiro de Souza,que defende os 23 PMs condenados a 156 anos de prisão pelo massacre do Carandiru, em 1992, afirmou que já recorreu da decisão do Tribunal do Júri, divulgada na madrugada deste domingo (21). 

Na sua opinião, a condenação dos PMs envolvidos no massacre do Carandiru foi justa?

Resultado parcial
Em entrevista aos jornalistas logo após a leitura da sentença, ela disse que viu "com muita frustração" a decisão dos jurados. "Foi uma decisão por maioria de votos, na verdade por diferença de um voto, e isso não reflete a vontade da sociedade brasileira. Não é essa a vontade da sociedade brasileira."
A advogada informou ainda que "o recurso já foi interposto", ou seja, que já comunicou seu interesse em questionar a sentença. "Na minha defesa nada deu errado. São sete jurados que decidem, não tenho condição de controlar o entendimento de nenhum deles."

Massacre do Carandiru

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    João Wainer
    A rebelião teve início com uma briga de presos no Pavilhão 9 da Casa de ...
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    Niels Andreas/Folhapress
    Cento e onze detentos morreram na ação e 87 ficaram feridos. Nenhum dos 330 ...
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    Sergio Andrade/Folhapress
    Corpos de presos mortos no massacre do Carandiru são enfileirados em sala do ...
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    Luiz Novaes/Folhapress
    Pessoas se aglomeram em frente à Casa de Detenção de São Paulo, no Carandiru, ...
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    Evelson de Freitas / Folha Imagem
    Movimento na Casa de Detenção do Carandiru. Presos do pavilhão 9 passam número ...
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    Luiz Carlos Murauskas/Folhapress
    Detento do pavilhão 9 da Casa de Detenção do Carandiru mostra livro sobre direitos humanos
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    Ormuzd Alves/Folhapress
    O ex-governador Luiz Antonio Fleury Filho deixa o prédio da Justiça Militar ...
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    Luiz Novaes/Folhapress
    Em 2 de outubro de 1992, o coronel Ubiratan Guimarães chefiou a operação ...
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    Luiz Carlos Murauskas/Folhapress
    O coronel Ubiratan Guimarães presta depoimento em 1992 no quartel da Polícia ...
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    Juca Varella/Folhapress
    Coronel Ubiratan Guimarães concede entrevista em 2001. Ele chefiou a operação ...
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    Rodrigo Paiva/Folhapress
    A advogada Carla Cepollina, namorada de Ubiratan Guimarães, deixa a sede do ...
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    Luiz Carlos
    Em 2002, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, acionou o botão que ...
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    Luiz Carlos
    Em 2002, o governador Geraldo Alckmin, acionou o botão que implodiu os ...
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    Luiz Carlos Murauskas/Folha Imagem
    Os pavilhões 2 e 5 da antiga Casa de Detenção de São Paulo, o Carandiru (Zona ...
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    Luiz Carlos Murauskas/Folhapress
    Os pavilhões 2 e 5 da antiga Casa de Detenção de São Paulo, o Carandiru (Zona ...
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    Jonne Roriz/Pool
    Momento em que o pavilhão 8 da Casa de Detenção do Carandiru é implodido, em ...
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    Angelo Perosa/Pool
    Três pavilhões do Complexo do Carandiru, em São Paulo, foram implodidos em ...
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    Tuca Vieira/Folhapress
    Manifestantes protestam, em 2006, com cartazes com os nomes dos presos mortos ...
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    Antônio Gaudério/Folhapress
    Depois do enterro, em setembro de 2006, policiais militares em carro da ...
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    Juca Varella/Folhapress
    Parentes de vítimas e membros de entidades de direitos humanos pedem a ...
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    Fernando Donasci/Folhapress
    Em 2006, manifestantes protestaram em frente ao Tribunal de Justiça, em São ...
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    Anderson Barbosa/Fotoarena/AE
    Manifestante mostra foto de vítima da violência durante o 2º desfile do Cordão ...
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    Marcelo Camargo/ABr
    Movimentos sociais e a Pastoral Carcerária realizam ato na praça da Sé em ...
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    Marcelo Camargo/ABr
    David Oreste, sobrevivente do massacre do Carandiru, participa de ato realizado ...
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    Anderson Barbosa/Fotoarena/AE
    Integrantes da Pastoral Carcerária, de movimentos sociais e de associações de ...
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    Apu Gomes/Folhapress
    Em 2007, o governo do Estado de São Paulo concluiu as obras do Parque da ...
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    Divulgação
    Em 1999, o médico Drauzio Varella relatou suas experiências como voluntário em ...
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    Divulgação
    Os atores Ivan de Almeida (à esq.) e Milhem Cortaz em cena de "Carandiru", ...
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    Divulgação
    Cena do documentário "O Prisioneiro da Grade de Ferro", do cineasta Paulo ...
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    Leonardo Soares/UOL
    8.abr.2013 - Mais de 20 anos após o massacre do Carandiru, 26 policiais ...
Sobre a possibilidade de uma anulação, ela respondeu: "Eu acredito que é possível a anulação do julgamento sim porque há uma decisão manifestamente contrária à prova dos autos. Eu não posso ter um crime qualificado quando eu tenho policiais nessa tropa feridos".
Questionada sobre a absolvição do coronel Ubiratan Guimarães em 2006 e sobre a presença do ex-governador Luiz Antonio Fleury Filho e do ex-secretário de Segurança P Pedro Franco de Campos como testemunhas no julgamento, a advogada respondeu: "É um despropósito jurídico, e infelizmente eu posso dizer que esse é o cunho político do julgamento, que é exatamente o que eu nunca quis."
Inicialmente, os réus eram julgados pela morte de 15 presos. No entanto, a Promotoria pediu a retirada de dois homicídios do processo porque os presos tinham ferimentos por arma branca e não por tiros. A pena para cada um dos PMs foi dada com base no mínimo de anos previsto no Código Penal para homicídios, que é de 12 anos --número multiplicado pelo total de mortes.

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