Em entrevista aos jornalistas logo após a leitura da sentença, ela disse que viu "com muita frustração" a decisão dos jurados. "Foi uma decisão por maioria de votos, na verdade por diferença de um voto, e isso não reflete a vontade da sociedade brasileira. Não é essa a vontade da sociedade brasileira."
A advogada informou ainda que "o recurso já foi interposto", ou seja, que já comunicou seu interesse em questionar a sentença. "Na minha defesa nada deu errado. São sete jurados que decidem, não tenho condição de controlar o entendimento de nenhum deles."
Massacre do Carandiru
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João Wainer
A rebelião teve início com uma briga de presos no Pavilhão 9 da Casa de ...
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Niels Andreas/Folhapress
Cento e onze detentos morreram na ação e 87 ficaram feridos. Nenhum dos 330 ...
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Sergio Andrade/Folhapress
Corpos de presos mortos no massacre do Carandiru são enfileirados em sala do ...
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Luiz Novaes/Folhapress
Pessoas se aglomeram em frente à Casa de Detenção de São Paulo, no Carandiru, ...
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Evelson de Freitas / Folha Imagem
Movimento na Casa de Detenção do Carandiru. Presos do pavilhão 9 passam número ...
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Luiz Carlos Murauskas/Folhapress
Detento do pavilhão 9 da Casa de Detenção do Carandiru mostra livro sobre direitos humanos
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Ormuzd Alves/Folhapress
O ex-governador Luiz Antonio Fleury Filho deixa o prédio da Justiça Militar ...
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Luiz Novaes/Folhapress
Em 2 de outubro de 1992, o coronel Ubiratan Guimarães chefiou a operação ...
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Luiz Carlos Murauskas/Folhapress
O coronel Ubiratan Guimarães presta depoimento em 1992 no quartel da Polícia ...
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Juca Varella/Folhapress
Coronel Ubiratan Guimarães concede entrevista em 2001. Ele chefiou a operação ...
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Rodrigo Paiva/Folhapress
A advogada Carla Cepollina, namorada de Ubiratan Guimarães, deixa a sede do ...
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Luiz Carlos
Em 2002, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, acionou o botão que ...
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Luiz Carlos
Em 2002, o governador Geraldo Alckmin, acionou o botão que implodiu os ...
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Luiz Carlos Murauskas/Folha Imagem
Os pavilhões 2 e 5 da antiga Casa de Detenção de São Paulo, o Carandiru (Zona ...
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Luiz Carlos Murauskas/Folhapress
Os pavilhões 2 e 5 da antiga Casa de Detenção de São Paulo, o Carandiru (Zona ...
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Jonne Roriz/Pool
Momento em que o pavilhão 8 da Casa de Detenção do Carandiru é implodido, em ...
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Angelo Perosa/Pool
Três pavilhões do Complexo do Carandiru, em São Paulo, foram implodidos em ...
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Tuca Vieira/Folhapress
Manifestantes protestam, em 2006, com cartazes com os nomes dos presos mortos ...
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Antônio Gaudério/Folhapress
Depois do enterro, em setembro de 2006, policiais militares em carro da ...
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Juca Varella/Folhapress
Parentes de vítimas e membros de entidades de direitos humanos pedem a ...
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Fernando Donasci/Folhapress
Em 2006, manifestantes protestaram em frente ao Tribunal de Justiça, em São ...
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Anderson Barbosa/Fotoarena/AE
Manifestante mostra foto de vítima da violência durante o 2º desfile do Cordão ...
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Marcelo Camargo/ABr
Movimentos sociais e a Pastoral Carcerária realizam ato na praça da Sé em ...
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Marcelo Camargo/ABr
David Oreste, sobrevivente do massacre do Carandiru, participa de ato realizado ...
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Anderson Barbosa/Fotoarena/AE
Integrantes da Pastoral Carcerária, de movimentos sociais e de associações de ...
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Apu Gomes/Folhapress
Em 2007, o governo do Estado de São Paulo concluiu as obras do Parque da ...
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Em 1999, o médico Drauzio Varella relatou suas experiências como voluntário em ...
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Divulgação
Os atores Ivan de Almeida (à esq.) e Milhem Cortaz em cena de "Carandiru", ...
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Cena do documentário "O Prisioneiro da Grade de Ferro", do cineasta Paulo ...
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Leonardo Soares/UOL
8.abr.2013 - Mais de 20 anos após o massacre do Carandiru, 26 policiais ...
Sobre a possibilidade de uma anulação, ela respondeu: "Eu acredito que é possível a anulação do julgamento sim porque há uma decisão manifestamente contrária à prova dos autos. Eu não posso ter um crime qualificado quando eu tenho policiais nessa tropa feridos".
Questionada sobre a absolvição do coronel Ubiratan Guimarães em 2006 e sobre a presença do ex-governador Luiz Antonio Fleury Filho e do ex-secretário de Segurança P Pedro Franco de Campos como testemunhas no julgamento, a advogada respondeu: "É um despropósito jurídico, e infelizmente eu posso dizer que esse é o cunho político do julgamento, que é exatamente o que eu nunca quis."
Inicialmente, os réus eram julgados pela morte de 15 presos. No entanto, a Promotoria pediu a retirada de dois homicídios do processo porque os presos tinham ferimentos por arma branca e não por tiros. A pena para cada um dos PMs foi dada com base no mínimo de anos previsto no Código Penal para homicídios, que é de 12 anos --número multiplicado pelo total de mortes.
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