Informação policial e Bombeiro Militar

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Policiais militares fazem manifestação na capital

Na tarde desta quarta-feira, 23, policiais militares realizaram uma manifestação para cobrar mais uma vez, acordos que não foram cumpridos por parte do Governo do Estado. Dentre as reivindicações a redução de carga horária de 44 para 40 horas, que segundo a categoria deveria ter sido implementada até este final de ano. A mobilização na Praça Fausto Cardoso, no Centro da capital, atraiu a atenção dos sergipanos que passavam pelo local, mesmo porque, foi preparado um bolo de 16 metros, que faz referência aos 16 anos de carreira de um policial que que ainda continua exercendo a função como soldado, fato esse que não deveria ocorrer.




Edigar Menezes

“Mais uma vez viemos a público para chamar a atenção da sociedade, bem como dos nossos governantes para a situação em que se encontram os policiais sergipanos, que assim como todos também são trabalhadores e devem ter seus direitos reconhecidos. A situação da carga horária também foi algo que debatemos durante o ano, e que esperamos até o momento para ver se o acordo seria cumprido, algo que não aconteceu. Outro ponto há um policial que há 16 anos está na corporação e não foi promovido durante todos esses anos, sendo que hoje era para ele estar no mínimo como segundo sargento. Isso não ocorre com os oficiais, e é injusto já que há oficiais com menos tempo de carreira que são promovidos, então porque essa diferenciação?”, afirma Edgar Menezes, diretor da Associação

Sgt Viera

Além desses benefícios os policiais requerem o ingresso de nível superior na polícia militar, “O policial é um profissional como todos os outros e que deve ser capacitado, esse investimento em bolsas de nível superior, irá formar homens mais preparados e além dos policias a população é quem vai ser beneficiada com isso. Queremos que os nossos direitos sejam reconhecidos, que tenhamos uma jornada mais digna, com direito a escala de trabalho mais organizada, mesmo porque também temos nossas obrigações pessoais enquanto cidadãos que somos. Além disso, queremos um tratamento igualitário dentro da própria SSP, já que há colegas nossos que tem esses benefícios e a grande maioria não, fato esse que não é justo”, revela o sargento Vieira.

http://emsergipe.globo.com/noticias/?act=visualizar&id=115206

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