Emenda prevê compensação salarial devido à nova contribuição previdenciária.
A proposta de emenda ao pacote de reajuste salarial da Brigada Militar coloca em lados opostos as entidades de classe dos servidores. Enquanto as associações de cabos e soldados, e de sargentos e sub-tenentes são contra a compensação salarial aos 1,3 mil policiais que teriam redução nos vencimentos devido à nova contribuição previdenciária, a entidade que representa os oficiais superiores é a favor da medida.
O presidente da Associação de Cabos e Soldados da Brigada Militar, Leonel Lucas, afirma que a atual proposta beneficia somente 5% da categoria. O pacote do governo prevê aumento de 19,9% para os cargos superiores da corporação, e de 5% para os demais.
— Nós queremos o reajuste para todos os oficiais, afinal, a Brigada é uma só. No atual modelo, 20 mil PMs serão prejudicados — explica.
O representante da Associação de Sargentos e Sub-tenentes também é contra a proposta apresentada pelo governo. Aparício Costa Santellano garante que a compensação oferecida é insuficiente, pois representaria um ganho real pequeno.
— Nosso pensamento não mudou com essa proposta de emenda. Continuamos defendendo um aumento salarial linear, para todos os oficiais — afirma.
Já o presidente da Associação dos Oficiais Superiores da Brigada Militar, coronel Jorge Luiz Prestes Braga, acredita que os reajustes oferecidos estão dentro do esperado, e somente a contribuição previdenciária deveria ser discutida novamente.
— A nossa expectativa é que o pacote seja aprovado — avalia.
O pacote para os servidores da Brigada Militar deve ser votado nesta tarde, na Assembleia Legislativa.
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