Informação policial e Bombeiro Militar

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

PM e associação militar devem acompanhar inquérito da morte de sargento



O assassinato do sargento Roberto Barbosa, ocorrido no dia 15 deste mês, foi pauta de um encontro, realizado nesta terça-feira, 24, entre o comandante do Policiamento da Capital, coronel Neuton Boia e a direção da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (ASSMAL). Eles decidiram formar uma comissão para acompanhar as investigações da Polícia Civil.
A reunião – que contou com a presença da esposa do sargento Barbosa, Juliana, comandante do CPC, coronel Neuton Boia, comandante do BPGD, major Mário Xavier, presidente da ASSMAL, subtenente Teobaldo de Almeida, vice-presidente, subtenente Nelson Menezes, e os diretores da ASSMAL sargento Gédson, sargento Cabral e sargento Joseilton – foi solicitada com o intuito de pedir informações sobre as investigações da morte do sargento e ainda cobrar a prisão dos envolvidos.
Durante o encontro, o comandante do Batalhão de Policiamento de Guarda (BPGd), major Mário Xavier contou aos representantes da ASSMAL que a PM ainda procura por outros acusados envolvidos no crime.
Ainda conforme o oficial, até o momento, quatro pessoas foram presas e a PM já tem pistas do autor dos disparos. No entanto, os detalhes das investigações estão sendo mantidos em sigilo para não atrapalhar o trabalho da polícia.
Durante o encontro, o comandante do CPC, coronel Neuton Boia comentou sobre as declarações fornecidas à imprensa e alegou que a informação foi publicada de forma equivocada. "Eu não disse que o sargento havia provocado o assassinato, mas que no mesmo local já ocorreram outras mortes. Isto eu tenho nas estatísticas da PM e não se tem como negar. Quiseram me jogar contra vocês. Estou neste cargo por questões profissionais e com força de vontade estou dando minha contribuição à população alagoana", informou o comandante.
O presidente da ASSMAL, subtenente Teobaldo de Almeida, lamentou a morte do policial e se colocou a disposição da família do sargento. “Este é um momento triste para a corporação, pois mais um companheiro se vai vítima da violência. A situação do estado é crítica e lamentamos muito ter perdido o sargento Barbosa. Para família também é uma perda muito grande. Queremos a prisão de todos os envolvidos no crime. Vale esclarecer ainda que a PM não está passando por uma briga interna. Por isso, acreditamos no caráter do comandante do CPC e no seu respeito com os oficiais e praças”, disse o presidente da entidade.
Os diretores e vice-presidente da entidade também manifestaram apoio à família do policial. Já a esposa do sargento Barbosa, Juliana, agradeceu a PM pelo empenho nas investigações e fez um pedido. “Espero que os documentos e a arma dele (SGT Barbosa) sejam encontrados. Para que se evite outro caso como o dele”, disse Juliana.
Ao final do encontro, ficou acertado que oficiais e representantes da ASSMAL irão compor uma comissão responsável por acompanhar o inquérito do caso instaurado na Polícia Civil. O pedido foi protocolado pela entidade, nesta tarde, no Palácio República dos Palmares e no quartel da PM.
Número de Homicídios
O coronel Neuton Boia também aproveitou a oportunidade para mostrar um gráfico com os números de homicídios ocorridos em Maceió neste mês de setembro. De acordo com dados da PM, 51 assassinatos aconteceram na capital alagoana. O número é considerado abaixo da média esperada.
“O número de homicídios está diminuindo. Trabalhamos com a média de 70 homicídios mensais. Mas este mês, registramos 51 mortes. Menos do que a média esperada”, finalizou o comandante do CPC.


Fonte: ASSMAL

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