Bahia Notícias
Foto: Alexandre Galvão / Bahia Notícias
Líder da bancada do governo na Assembleia Legislativa da Bahia desde 2011, Zé Neto (PT) vive a maior crise que o Estado e a Casa passaram desde então. No Executivo, o governador Jaques Wagner anunciou um contingenciamento de despesas que afetou o trabalho de muitas pastas e deve acarretar também em dificuldades para a AL-BA fechar o ano no verde. Já no Legislativo, denúncias do aliado Capitão Tadeu (PSB) contra seus pares – sobretudo o presidente Marcelo Nilo (PDT) – em relação ao desvio de função de policiais militares no órgão afetaram em cheio a uma legislatura que, até o momento, é tida como corporativista, com boa distribuição de cargos entre os parlamentares e poucas acusações e pedidos de investigação entre os “iguais”. Em entrevista ao Bahia Notícias, Zé Neto minimiza os problemas e diz que, em relação aos PMs em desvio de função, “é preciso apurar”, mas “não vê grandes irregularidades”. Ele também corrobora com a fala de Nilo de que PM em função dupla é “economia”. “Um policial também não dirige uma viatura? Se você vir por essa ótica é uma questão de economia e não um gasto a mais”, considerou, sobre os militares usados como motoristas pelo presidente e outros deputados. O petista também comentou a eleição de 2014, que considera vantajosa para a base de Wagner. “Estamos muito melhores que a oposição. A oposição está muito fragilizada porque não conseguiu ser oposição, não conseguiu fazer contraponto ao projeto. O que Geddel [Vieira Lima] tem dito parece coisa de vereador do interior”, considerou. Ele evita se posicionar a favor de um dos quatro candidatos do PT ou dos outros nomes governistas. “Tem que trabalhar, se a gente ficar concentrado nos nomes e ficar nesse puxa-e-estica, nesse festival de especulações, nem Lula vai conseguir resolver o problema [de eleger alguém em meio a uma crise]”, brincou. Confira aqui a entrevista na íntegra!
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