Informação policial e Bombeiro Militar

quinta-feira, 26 de abril de 2012

MP denuncia PMs e guardas municipais por assassinato


Jefferson Augusto, 19, foi morto a tiros, durante uma perseguição policial em VG


DA REDAÇÃO


O Ministério Público Estadual (MPE), por meio do promotor de Justiça Alan Sidnei do Ó, denunciou dois policiais militares e três guardas municipais pelo assassinato do jovem Jefferson Augusto da Silva, 19. O rapaz foi morto a tiros, durante uma perseguição policial, no dia 25 de janeiro deste ano, em Várzea Grande.
Vão responder por homicídio qualificado os PMs Edivino Adão da Silva e Alex Anderson Bueno e os guardas municipais Osly Justiniano Pedraça, Amilton César da Silva e Evanildo Laurindo da Silva.

Conforme a denúncia do MPE, baseada nas investigações realizadas pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o PM Edivino responde pelo crime de homicídio qualificado e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. O soldado Alex Anderson e o guarda municipal Osly Justiniano Pedraça foram denunciados por crime de disparo de arma de fogo.

Ao guarda municipal Evanildo Laurindo da Silva foram imputados os crimes de falsidade ideológica e fraude processual qualificada, em concurso material com o crime de disparo de arma de fogo.
O guarda municipal Amilton César da Silva também deverá responder por crime de disparo de arma de fogo em concurso material, juntamente com o crime de fraude processual qualificada.

Conformeo MP, ao perceberem que a vítima havia evitado uma barreira, na Ponte Nova, os policiais iniciaram uma perseguição. Foi constatado que, durante o trajeto, os guardas municipais atiraram contra o Fiat Uno dirigido pelo jovem.

“Quando a vítima decidiu parar o carro que conduzia e descer, sem oferecer resistência,o policial militar Edivino efetuou um disparo, atingindo-a pelas costas, suficiente de sua morte”, relata o promotor.

O representante do Ministério Público acrescentou, ainda, que após a ocorrência, os denunciados Evanildo Laurindo e Amilton César da Silva alteraram a cena do crime, forjando a existência e utilização pela vítima de um revólver calibre 32, e incluíram informações falsas no boletim de ocorrência.

“Ficou demonstrado nos autos que, além da vítima sequer possuir arma de fogo, o revólver calibre 32 foi 'plantado' pelos guardas municipais”, destacou o promotor Alan Sidnei do Ó.

Fonte: midianews

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