Danielle Silva
Centenas de policiais militares entre cabos e oficiais realizaram uma assembleia nesta terça-feira, 26, na Praça Deodoro, para discutir assuntos relativos à negociação ente o Movimento Unificado da Segurança Pública e o Governo do Estado.
A expectativa do movimento era que os militares deliberassem, em assembleia, o que está sendo chamado de “Operação Padrão”, quando os servidores atuam apenas de acordo com a lei. A operação é uma das formas encontradas pelas categorias para evitar que a greve seja considerada ilegal. Mas não foi o que aconteceu.
Apesar de representantes das associações de militares estarem anunciando desde o início do ano um possível aquartelamento, os militares não paracem dispostos a realizar a greve. Na assembleia de hoje decidiram apenas que realizarão nova assembleia no dia 2 de maio. Até lá os militares continuarão trabalhando normalmente, diferente dos policiais civis e agentes penitenciários, que deflagraram greve hoje.
Após a assembleia, os militares – com o apoio dos policiais civis, agentes penitenciários e representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) – saíram em passeata pelas ruas do Centro. Houve duas paradas, na Secretaria de Defesa Social e uma em frente ao prédio da Assembleia Legislativa. O ato terminou com um abraço simbólico ao Palácio República dos Palmares, sede do Governo do Estado.
Os militares reivindicam reposição salarial, a correção do quinquênio, como também a data base. No início desse mês o governador Teotônio Vilela anunciou o aumento de 5,91% para todas as categorias do funcionalismo público estadual, o que revoltou os militares, que não se mostraram satisfeitos com o percentual, que não contempla as perdas salariais dos últimos anos.
Fonte: Alagoas 24 horas http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/?vCod=103796
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O autor desse Blog não se responsabiliza pelos comentários aqui postado. Sendo de inteira responsabilidade da pessoa que o fez as consequências do mesmo.