CORREIO BRAZILIENSE (DF) • COLUNAS • 22/4/2011 • PASTA COLUNAS
O Palácio do Planalto está mais preocupado com a luta interna do PT e com os aliados do que com a oposição, que está minguando. Já trabalha com um cenário no qual o DEM venha a se fundir com o PSDB. Seria a alternativa de sobrevivência de seus quadros principais que querem permanecer na oposição.
O problema, porém, é a ampliação da base governista no Congresso com a incorporação do PSD do prefeito Gilberto Kassab. Como a oposição está cada vez mais desidratada, setores do PMDB e do PSB movimentam-se com mais autonomia e podem tomar o rumo das candidaturas próprias em 2014.
Os governadores Eduardo Campos (PE), do PSB, e Sérgio Cabral (RJ), do PMDB, são duas lideranças emergentes na política nacional. Cabral fatura a pacificação nas favelas do Rio, com a marca de bem-sucedido num quesito em que o governo federal não anda bem: a segurança pública. Já Eduardo Campos — além do bom desempenho no Nordeste — demonstrou capacidade de articulação política ao atrair o PSD, de Kassab, e praticamente dizimar o DEM. Expande sua influencia para o sul maravilha.
Destaque
A propósito, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem confidenciado a políticos com quem conversa que anda cada vez mais encantado com a capacidade de articulação de Eduardo Campos (PSB). Segundo ele, o governador de Pernambuco está entre os mais talentosos de sua geração e tem potencial para um dia chegar à Presidência da República.
Cautela
Cuidadoso, Campos reitera aos interlocutores que sabe qual é o seu papel no governo Dilma e que ainda não chegou o momento de um voo solo. Mais ainda: diz que estará à disposição se a presidente da República precisar de um novo candidato a vice-presidente.
FONTE: MM Comuniçação http://www.mccomunicacao.com.br/mc/cliente/copelportal/clipping/materia.asp?codmateria=16112916&codpasta=COLUNAS&codmeio=JORNAL
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