Informação policial e Bombeiro Militar

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Lá vai ele de novo! O médico Pernambucano George Sanguinette é Cel Médico da PMAL, foi contratado para entrar no Caso Elisa Samudio.

George Sanguinette é formado pela Universidade Federal de Pernambuco, é especialista em Medicina Legal. É coronel-médico reformado pela Polícia Militar do Estado de Alagoas, ex-diretor do Instituto Médico Legal de Maceió, e lecionou Medicina Legal na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Alagoas por 32 anos.

Em junho de 1996 obtiveram destaque na mídia brasileira os desentendimentos entre os pareceres profissionais de Sanguinetti e de Badan Palhares no Caso PC Farias. Palhares processou Sanguinetti, acusando-o de ter afirmado que houve falhas graves no laudo que elaborara, sem que fossem apresentadas provas. Sanguinetti foi condenado a dois anos de prisão. À época, por ser réu primário, cumpriu pena alternativa, em liberdade.


É autor do livro A morte de PC e Suzana: o dossiê Sanguinetti. Ele foi vereador em Maceió pelo PTB.

'Morte de Eliza é homicídio virtual', diz Sanguinetti
 
Ele foi contratado por defesa de Bola para fazer investigação paralela. Polícia de Minas indiciou goleiro Bruno e oito pessoas pela morte de Eliza
 
Gazetaweb, com G1
 
O médico-legista pernambucano George Sanguinetti - e que já foi vereador por Maceió - foi contratado pelo advogado Zanone Oliveira Junior, que representa o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, para analisar os laudos elaborados pelo Instituto de Criminalística (IC) de Minas Gerais sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio. Júnior disse ao G1 que pretende apresentar ao legista de Alagoas cópias dos laudos anexados ao inquérito policial. O documento, concluído em 29 de julho, tem cerca de 1,6 mil páginas e três anexos.


O perito e médico legista chegou na noite de quarta-feira (11) a Belo Horizonte. Ele deve se reunir nesta quinta-feira (12) com a equipe de advogados coordenada por Oliveira para avaliar o processo sobre a morte de Eliza. A intenção de sua presença em Minas Gerais, segundo Sanguinetti, é encontrar pontos que possam ser contestados na perícia feita pela Polícia Civil de Minas Gerais.

A jovem Eliza está desaparecida desde o início de junho deste ano. Segundo a investigação, ela foi sequestrada e está morta. Nascida em Foz do Iguaçu (PR), Eliza se mudou para São Paulo e posteriormente para o Rio. Em 2009, teve um relacionamento com o goleiro Bruno de Souza, então jogador do Flamengo. Ela brigava, na Justiça, pelo reconhecimento da paternidade do filho de 6 meses, que seria do jogador.

Depois de ter acesso a depoimentos coletados pela polícia de Minas Gerais sobre o caso, Sanguinetti disse que não há como sustentar a tese de homicídio de Eliza sem provas técnicas, tendo em vista que o corpo dela não foi encontrado. "Esse caso, se me permite a expressão, é um assassinato virtual. Não há materialidade alguma de homicídio", diz o legista alagoano.

Sanguinetti afirmou que o Código de Processo Penal prevê duas formas para se configurar um homicídio. "Se a infração deixar vestígios, impõe-se o essencial corpo de delito. Para provar um homicídio é preciso o corpo de delito. Não existindo, a falta de vestígios pode ser suprida por prova testemunhal, desde que com credibilidade e suficiência para o juiz e para o júri. Não temos isso. Temos o depoimento de um menor, que varia e não se mantém. Nenhuma prova técnica que se sustenta por essa assertiva".

O advogado de Bola pretende debater com Sanguinetti os laudos apresentados pela polícia. "O que me faz trabalhar em uma perícia paralela é a existência de uma prova técnica que ensejasse ser verídica a afirmação da morte da suposta vítima [Eliza]".

Perfil do legista

Sanguinetti ficou famoso ao questionar os laudos feitos pelo perito Badan Palhares a respeito da morte de Paulo César Farias e a namorada Suzana Marcolino, ocorrido em 1996, em Maceió. O laudo de Palhares sustentou que Suzana matou PC Farias e se suicidou. Sanguinetti constestou a tese.

Em 2008, ele foi contratado pela defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá para analisar os laudos periciais sobre a morte de Isabela Nardoni. Ele discordou da versão oficial da Justiça, que diz que Anna Jatobá tentou esganar a enteada e Alexandre Nardoni jogou a filha pela janela após uma discussão.

Fonte: Gazetaweb http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=210618

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