Informação policial e Bombeiro Militar

sábado, 24 de abril de 2010

Comandante Geral que é evangelico tira Crucifixo do seu gabinete

FONTE: http://fernandomachado.blog.br/

Coronel tira Crucifixo do gabinete
• 24 abril, 2010 •
A primeira medida administrativa do coronel Antonio Carlos Tavares Lira, novo comandante da Polícia Militar de Pernambuco, foi mandar retirar o Crucifixo que existia no gabinete do comando-geral. A retirada do Cristo crucificado aconteceu ainda na tarde da quinta-feira enquanto era realizada a cerimônia de troca do comando. É uma pena que ele tenha confundido sua convicção religiosa pessoal com algo institucional.

Por ser Protestante, o coronel Tavares Lira não tinha o direito de tirar uma peça sacra que existia no gabinete do comandante geral desde que a Polícia Militar foi criada, em 1825. Trata-se de uma demonstração inicial do que esse homem pode fazer à frente dos destinos da PMPE. Por isso, não será surpresa para este blog se ele proibir a participação da PMPE na Páscoa dos Militares, acabar com a tradicional Missa do Galo ou até mesmo mandar fechar a Igreja de Santa Terezinha, na Rua da Baixa Verde. Quando eu disse que os oficiais-pastores iam deitar e rolar recebi um email de um sargento protestante, claro, me agredindo. Entendeu agora porque escrevi?

Socorro governador Eduardo Campos, não deixe que esse fundamentalismo xiita se espalhe como uma praga por uma corporação que tem 20 mil pessoas de todas as religiões.

Fonte: Blog do Jornalista Fernando Machado http://fernandomachado.blog.br/xiitismo-fundamentalista/

7 comentários:

  1. Precisamos de um Comandante Geral que quebre paradígmas e acabe com a mesmice que reina desde 1825, se for começar por aquela peça ótimo!Outra coisa ele não confundiu convicção religiosa com algo institucional,pois se alguem souber souber o nº de patrimônio daquela peça também me avise!

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  2. Fundamentalista são esses comentários, Adeilton, A PM é uma instituição laica, e tem que estar aberta a todos os Credos, e fez bem, o comando, em tirar este simbolo religioso que representa uma determinada religião.

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  3. O autor do texto precisa entender que o Estado é laico, ou seja, não dá preferência para NENHUMA religião, portanto o crucifixo (que representa o catolicismo) ou qualquer outra peça que porventura existisse lá, poderia permanecer ou ser retirado desde a Proclamação da República, quando o país deixou de ter uma religião oficial. É importante respeitar as pessoas, inclusive as que pensam ou professam uma fé diferente da nossa, e não se valer de um instrumento de comunicação em massa para incitar leitores contra o comportamento do líder dos PMs. Nem tampouco rotular ou querer ridicularizar uma autoridade constituída que deve ser julgada, se é que somos juízes de alguém, pelo rendimento do seu trabalho no exercício de sua profissão. Acredito que as pessoas de bem, inclusive o Governador, não se deixam sugestionar por alguém que carrega por tras das letras que escreve interesses escusos.

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  4. Vivemos em um pais laico, a Constituição Federal,nos dar essa liberdade, inclusive de tirar e colocar crucifixos. No caso específico o Cel. Lira resolveu tirar o instrumento, não se pode ver nenhum problema nisso. Infelizmente há pessoas movidas pelo saudosismo, onde uma crença impunha valores de goela abaixo, a começar pelos indios matando-os e exterminando-os os "coitados". Vamos respeitar as divegências. E se um Comandante Geral assumir e for Muçulmano, e resolver colocar um Quarto Crescente, um dos mais fortes simbolo do Islã? Será que haverá uma grita? Vamos ser sensatos na hora de produzir certas matérias.

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  5. continuação...

    Quanto ao fato do sargento “protestante” ter sido “agressivo”, como alega o autor do texto, não ficou claro como se sucedeu, mas o que são perceptíveis são as palavras pejorativas e depreciativas aos evangélicos no texto. O que é lamentável. O ensinamento do Mestre Jesus é o respeito e tolerância, inclusive amando até os inimigos.
    De tudo isto, independente de opiniões contrárias, o nosso Comandante já se pronunciou e deve sua decisão ser respeitada, uma vez que ficou claro o seu apreço e apoio aos irmãos católicos da Corporação. Então, não vamos mais polemizar e nem façamos apologia às rivalidades religiosas e dogmáticas. Precisamos sim é nos unirmos para que tenhamos paz no convívio diário e conquistemos nosso espaço na sociedade com dignidade, enquanto cidadãos e profissionais de segurança pública.
    Sou evangélico batista, tenho minha fé, creio nos dogmas de minha religião, respeito as diferenças denominacionais dentro de minha própria religião, como também respeito os demais colegas de outras religiões e ainda àqueles que não professam nenhuma religião. Quem me conhece, sabe que tenho sempre o cuidado para não misturar trabalho com religião; prefiro buscar a harmonia a ficar me digladiando por questiúnculas quaisquer, apesar de ter minhas convicções sobre diversas temáticas que abordem o espiritual, estou sempre disponível para qualquer um que queira saber a razão de minha Esperança.
    No azo, desejo que o Sr. Comandante Geral – Coronel PM Tavares Lira possa fazer um bom comando e, se caso isto não aconteça, por vários motivos alheios à sua vontade, que não surjam os verdadeiros “fundamentalistas religiosos”, vindo a argumentar que o motivo maior do seu suposto insucesso se deu, tão somente, pela retirada do aludido crucifixo. Até porque nos lamentáveis insucessos de alguns outros comandantes gerais do passado, aquele artefato sacro testemunhou as inglórias daqueles que nunca o retiraram da parede do gabinete do Comandante Geral.
    Rogo a Deus por TODOS NÓS e que o Pai Celestial nos conceda discernimento e sabedoria para nos apoiarmos mutuamente!
    Abraço a todos!"
    Laelson Aguiar - Major PM

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  6. Meu comentário está aguardando moderação no blog de Fernando Machado, mas me antecipo e posto aqui também:
    "Primeiramente, parabenizo o Fernando Machado pelo espaço democrático e transparente neste blog e pela excelente qualidade dos artigos, notícias, informações diversas postados. Lembro-me do seu profissionalismo, pois tive a oportunidade de acompanhá-lo quando o nobre jornalista era o responsável pelas matérias do jornal do CAS, em meados de 1998 e 1999, salvo engano.
    Ao ler o artigo enviado, apresento minhas reflexões sobre o assunto abordado:
    Se o crucifixo, que é um símbolo católico, foi retirado por um comandante não católico, não entendo como sendo um fato desrespeitoso. Caso outro católico volte a assumir o comando e resolva devolver o aludido símbolo àquela parede, também não vejo problema algum. Creio que o que vale mais é que os comandantes que assumam o comando de nossa Corporação, independente de qual religião seja, tenham os ensinamentos de Jesus Cristo na mente e aplique-os no cotidiano; ensinamentos esses que são universais (amor, paz, união, trabalho, respeito, tolerância, espírito de mansidão, fraternidade, sabedoria, etc) e que suas ações sejam voltadas para a valorização e o crescimento de nossa família policial militar; esta, formada por vários adeptos das diversas religiões e ainda por agnósticos, livres pensadores e ateus.
    Infelizmente, dar uma impressão que o artigo não foi feliz em sua proposta, pois está recheado de preconceito e intolerância, ou no mínimo, sendo faccioso, quando faz referência aos termos: “oficiais-pastores”, “fundamentalista xiita” e “praga”. Bem como, revela falta de conhecimento quanto ao significado de “fundamentalista” e equivoca-se quanto ao uso do termo “protestante” (ou “protestantismo”), uma vez que estes termos estão obsoletos (época da Reforma ocorrida na Europa), pois o correto é utilizar os termos “evangélicos” ou “cristãos evangélicos”, os quais, atualmente, pela nossa Constituição Federal, têm liberdade religiosa para professarem sua fé.
    Como evangélico, o nosso atual comandante fez a escolha de retirar o crucifixo e, certamente, mandou guardá-lo temporariamente, até a assunção de um novo comandante católico, que deseje recolocar a aludida peça sacra. Evidentemente, não determinou sua destruição ou que aquela fosse jogada fora, pois seria uma atitude impensada, desrespeitosa e criminosa.
    Se a permanência de tal peça naquela parede é fundamental e imprescindível à Corporação, ao ponto de sua retirada ser alvo de duras e persistentes críticas, penso que, se somos uma família de 20 mil profissionais de várias religiões (católicos, evangélicos, budistas, espíritas, messiânicos, adventistas, mórmons, etc.), creio que, por uma ótica geral, foi sensata a retirada de uma simbologia que é específica da igreja católica, o que, categoricamente, estaria “privilegiando” somente a este credo.
    A parede vazia, sem artefatos religiosos, revela que somos uma instituição laica, que não privilegia somente uma religião, independente da religião que qualquer comandante geral professe ou não professe.
    Com todo respeito, imaginemos se doravante surgir um comandante disposto a agradar a todas as religiões colocando: cruzes vazias dos evangélicos, crucifixos dos católicos, buda e a Roda Dharmica do Budismo, a estrela de Davi do Judaísmo, a lua crescente com uma estrela (hilal) do Islamismo, o enkan do Seicho-no-ie, a Shiva e outros deuses do Hinduísmo, duendes e fadas esotéricos, o Yin-Yang do Taoísmo, o pentagrama Wicca, exus e orixás do Candomblé e tantos outros símbolos das diversas religiões que os nossos colegas e amigos professam; certamente, faltaria espaço no gabinete.
    continua...

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  7. AQUI NO RIO TIVEMOS UM COMANDO EVANGELICO FOI UM MARAVILHA PARA OS CRENTES QUEM NÃO ERA FOI UM INFERNO, NA MINHA CIA TINHA UMA GUARNIÇÃO SÓ DE ALELUIA AOS DOMINGOS IAM AO QG CANTAR NO CORO DE IGREJA DO CMT. ALELUIA PERNAMBUCANOS .

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