Goiás
“Querem jogar a sociedade contra a polícia”
Enviado em 07/08/2014 às 22h59, última atualização: 07/08/2014 às 23h15.
O governador Marconi Perillo (PSDB) foi recebido por membros do Corpo de Bombeiros Militar e da Polícia Militar para reunião organizada pelas categorias na Fundação Tiradentes.Na noite da última quinta-feira (7/8), o candidato à reeleição pela coligação Garantia de um Futuro Melhor para Goiás voltou a defender a polícia goiana,criticando o discurso demagógico dos opositores. E lamentou:“Com ataques politiqueiros,a oposição não quer só colocar a sociedade contra o governo, mas também contra a polícia de uma maneira geral”. Segundo o tucano,tal atitude é “inadimissível” e reforçou: “Tenho, assim como milhares de goianos, muito orgulho de nossas polícias”.
Ao público presente, formado também por familiares dos militares,o governador relembrou os feitos de sua gestão e comparou a realidade do funcionalismo público, hoje, com gestões anteriores ao seu primeiro mandato (1998-2002). “Quando nós assumimos o governo em 1999,me reuni com integrantes das polícias Militar e Civil, quando eles me apresentaram uma série de pedidos de melhorias. Coisas que não passam da obrigação de um governante, que é pagar o salário em dia, pagar o piso salarial,oferecer condições dignas de trabalho, e, acima de tudo,respeito à classe”, ressaltou ele.“Cumprimos todos e fomos muito além”, acrescentou.
Sobre o tema, o comandante geral da Polícia Militar de Goiás,Coronel Sílvio Benedito, foi ainda mais enfático ao comparar gestões do PMDB com a atual administração.“No passado, nós, policiais,trabalhávamos em viaturas sucateadas, veículos modelo Fiat 147 que não tinham nem sequer combustível. Era sempre uma humilhação ter que chegar aos comerciantes e prefeitos de cidades do interior pedindo auxílio para empurrar os veículos estragados. Antes de 1999, armamento era revólver 38, de segunda-mão e que foram emprestados pela polícia do Rio de Janeiro. E tem mais, tínhamos apenas cinco munições por policial, pois essa era a cota.Os salários eram ridículos, ganhávamos 572 reais, em valores atualizados,mas a verdade é que o vencimento era de 130 reais, umsalário mínimo”, declarou.
O coronel lamentou ainda a maneira como os adversários do governo tratam o assunto Segurança Pública e se esquecem de retratar a situação real dos policiais.“A oposição quer criar factóides e não mostra que a atual gestão faz um grande esforço para valorizar os servidores públicos da segurança, coisa que eles, quando estiveram no poder nunca fizeram. Não se lembram da greve de 1997, quando de soldados a coronéis, todos paralisaram os serviços pedindo um reajuste digno. Sabe o que nos ofereceram? 100 reais de aumento.Uma verdadeira piada”, relembrou.
Segundo o comandante,os policiais goianos, se somados todos os aditivos, já recebem mais que os policiais do Distrito Federal. “Nosso salário deve ultrapassar o do DF e seremos o Estado com o maior salário para nossa categoria!”, comemorou.
O governador também comemorou os avanços desta gestão e alfinetou a falta de compromisso com os avanços do Estado: “Nossa realidade agora é outra. Nosso principal opositor comandou o Estado há 30 anos... As coisas não são mais as mesmas. Hoje, eu despacho com meus secretários via Whatsapp. Nossa polícia é moderna, com equipamentos de ponta e de alta tecnologia. Só neste ano, vamos trocar a frota das viaturas pela terceira vez.Coisa que, quando eles tiveram a oportunidade, nunca fizeram.Serão 2,2 mil viaturas em todo o Estado”. Ao final, o governadorpediu ainda que os presentes disseminassem a mensagem da coligação e “provassem para as pessoas que há um projeto sendo desenvolvido “.
Para Marconi, os policiais e todo o funcionalismo só tem a ganhar com a reeleição do tucano:“não tenham dúvida que vamos continuar valorizando nossa polícia e nossos servidorespúblicos. As mudanças que fizemos no Estado vieram para ficar,tenham certeza disso”.
Fonte: DM
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