Soldado da PM é preso acusado de ser chefe de bando!

Policial militar apontado como chefe de bando

Mato Grosdo

Policial militar Marionei Diogo de Magalhães, de 42 anos, é suspeito de participar da quadrilha; lotado na região norte, ele está preso

Material apreendido pelos policiais rodoviários federais em poder do grupo preso

ADILSON ROSA
Da Reportagem

Quatro suspeitos de participar de um assalto a uma residência no Loteamento Paiaguás, em Várzea Grande, foram presos ontem de manhã por policiais rodoviários federais. Na ação criminosa, eles roubaram um caminhão Mercedes Benz que seria levado para a cidade de Juína (cidade a 250 quilômetros ao noroeste de Cuiabá). Entre os presos está o solado da PM Marionei Diogo de Magalhães, que seria chefe do grupo.

Além dele, foram presos Marco Antônio Curvo, de 18 anos, Edson Almeida Pereira, de 40 e Paulo César Konrad, de 26. Eles foram presos no BR 163 quando levavam o caminhão para o receptador em Juína. O veículo trafegava vazio.

Segundo os policiais, o PM foi visto nas proximidades da casa assaltada na terça-feira na noite anterior, quando três homens invadiram o recinto e renderam o proprietário do caminhão, um carreteiro de 50 anos, que foi amarrado junto com a família num quarto. Além do veículo, os bandidos levaram outros pertences de maior valor.

Conforme o caminhoneiro, os bandidos bateram na frente de sua residência e ao atender acabou rendido. Ele foi obrigado a amarrar o cachorro para que os ladrões entrassem.

Após o assalto, o carreteiro procurou a Polícia Rodoviária Federal, no posto do Trevo do Lagarto informando sobre o roubo do caminhão. A partir daí, os policiais deram o sinal de alerta. Ao fazer as buscas, descobriram a participação de um policial militar no esquema.

Os policiais disseram ser suspeita a presença dele em ruas próximas da residência assaltada. O policial seria lotado num destacamento de uma cidade próxima de Juína.

Os policiais já informaram à Corregedoria Geral da PM sobre a suspeita da participação do militar na ação criminosa. Os suspeitos presos, reconhecidos pelas vítimas, foram encaminhados para a Central de Flagrantes de Várzea Grande.

Aos policiais, eles negaram a participação no assalto e disseram que iriam deixar o veículo próximo de onde foi apreendido, no pátio de um posto de combustível. 

Fonte: Diário de Cuiabá