Militares culpam interferência política do governo por crise na PM
Gazetaweb
Alagoas
Por: CARLA SERQUEIRA - REPÓRTER
Presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas, major Wellington Fragoso afirma que interferência política do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) na Polícia Militar prejudica a segurança pública no Estado. Na última segunda-feira, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Napoleão Nunes, determinou o retorno de sete coronéis na PM para a corporação. Eles foram aposentados compulsoriamente em 2008, depois de lei proposta pelo governo e aprovada pela Assembleia Legislativa. O major diz que o objetivo foi beneficiar um grupo de policiais que, com a saída dos sete coronéis, foram promovidos ao mais alto posto da PM.
“Agora, o governo vai ter que descascar este abacaxi. Isso só está acontecendo na PM por causa da ingerência política que é muito forte. A gente, da associação, trabalha o tempo todo para apagar incêndio, provocado pelo governo”, afirma major Fragoso, explicando que a lei que trata da promoção na Polícia Militar já mudou três vezes durante o governo de Vilela. “Antes, o policial que atingia 58 anos de idade, ou 35 anos de serviço, ou 10 anos no posto de coronel, poderia se aposentar. Mas depois, as regras mudaram. Esses militares, que agora vão voltar, certo dia dormiram coronéis e acordaram aposentados. Tudo para beneficiar outros policiais”.
“Agora, o governo vai ter que descascar este abacaxi. Isso só está acontecendo na PM por causa da ingerência política que é muito forte. A gente, da associação, trabalha o tempo todo para apagar incêndio, provocado pelo governo”, afirma major Fragoso, explicando que a lei que trata da promoção na Polícia Militar já mudou três vezes durante o governo de Vilela. “Antes, o policial que atingia 58 anos de idade, ou 35 anos de serviço, ou 10 anos no posto de coronel, poderia se aposentar. Mas depois, as regras mudaram. Esses militares, que agora vão voltar, certo dia dormiram coronéis e acordaram aposentados. Tudo para beneficiar outros policiais”.
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