O atraso nas promoções dos policiais militares do estado de Sergipe tem sido motivo de muita reclamação. Há na corporação, soldados que esperam a 18 anos por uma promoção.
Recentemente foi divulgada a informação de que o comando iria realizar as promoções e vários policiais que estavam na lista para serem promovidos, se prepararam para o evento, porem para 17 soldados, isso acabou virando um pesadelo. O fato é que a justiça determinou que dentre as promoções que iriam acontecer, o comando teria que relacionar policiais militares femininas, que também estavam na lista de espera e que aguardavam a promoção, o que acabou ocorrendo, só que para isso, 17 soldados foram retirados da lista.
Na manha deste sábado (24), no programa Segurança em Foco, da Amese, o vice-presidente da entidade, sargento Edgard Menezes, fez um comentário sobre o assunto, inclusive informando que na próxima segunda-feira, em companhia do presidente da associação, sargento Jorge Vieira, irão procurar o comandante da PM, coronel Mauricio Iunes, para tentar reverter a situação e manter os soldados na lista de promoção.
Durante o seu comentário, Edgard explicou que o estado de Sergipe que tem previsão legal para ter 8 coronéis, chegou a ter 32, para não atrapalhar as promoções dos oficiais. Por isso, em sua fala durante o programa, o sargento pediu que o comandante tivesse sensibilidade e que cumpra a ordem judicial, porem que reveja a situação no sentido de inserir os nomes dos 17 soldados na lista de promoção.
Apoiado pelo presidente Jorge Vieira, os militares disseram entender a legitimidade das policiais femininas, mas solicitam a revisão do caso, explicando também que durante algum tempo o estado manteve 24 coronéis na ativa, quando a previsão legal era para apenas 8. Eles disseram entender a posição do comando e que a ordem judicial deve ser cumprida, mas que também os 17 soldados esperam a promoção por ser um direito adquirido, recebam o beneficio.
Edgard Menezes disse ainda que os 17 PMs já haviam se preparado, tendo gasto na compra de novo fardamento, já que após a promoção passariam a usar divisas, e agora se sentem frustrados com a informação da retirada de seus nomes.
Tanto Vieira como Edgard, disseram que confiam na sensibilidade do comandante que tem demonstrado estar ao lado de seus subordinados hierárquicos e que na segunda irão solicitar a intervenção do coronel Iunes em favor dos soldados.
Durante o programa, alguns ouvintes, militares e mulheres de PMs deram a sua opinião, concordando com os representantes da Amese que irão buscar ajuda para os soldados. Edgard Menezes disse que espera que o comandante use do mesmo critério que o estado usou para manter durante alguns anos, 24 coronéis excedentes.
Ao final do programa, presidente e vice da Amese disseram estar confiante na sensibilidade do coronel Mauricio Iunes.
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