Informação policial e Bombeiro Militar

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

MPF denuncia policial federal que deixou suas funções para aderir à greve. Disse o Procurador Federal: "Considero lamentável que reivindicação por melhores condições de trabalho tenha chegado a esse extremo. Embora seja evidente que a carreira policial deva ser permanentemente reconhecida pelo Poder Executivo, inclusive no que tange à questão salarial, não considero razoável que um policial simplesmente deixe de cumprir o seu papel, colocando em risco uma investigação importante, para, através de movimento grevista, reivindicar esse reconhecimento", disse o procurador da República Fernando Aguiar.



MPF denuncia policial federal que deixou suas funções para aderir à greve

O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro denunciou um policial federal por abandono do cargo, em razão do seu afastamento, por mais de 30 dias, das atividades que exercia na Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE). De acordo com denúncia do procurador da República Fernando Aguiar, no período compreendido entre 11 de setembro de 2012 e 12 de outubro de 2012, o policial abandonou suas funções para aderir à greve realizada no período pela categoria dos agentes, escrivães e papiloscopistas. 
Ao participar da greve, o acusado deixou de realizar a audição, análise e transcrição de interceptações telefônicas judicialmente deferidas, causando assim prejuízo às investigações. Como se tratava de investigação sigilosa, não foi possível designar outro policial para assumir a função.
Além disso, por ser um serviço público essencial à manutenção da ordem e segurança pública, a greve de policiais é terminantemente proibida, conforme já decidido pelo Supremo Tribunal Federal. A denúncia será apreciada pelo Juizado Especial Federal, podendo o policial ser condenado à pena que varia de 3 meses a 1 ano de detenção, além de multa, caso não aceite a proposta de transação penal oferecida pelo MPF.
"Considero lamentável que reivindicação por melhores condições de trabalho tenha chegado a esse extremo.  Embora seja evidente que a carreira policial deva ser permanentemente reconhecida pelo Poder Executivo, inclusive no que tange à questão salarial, não considero razoável que um policial simplesmente deixe de cumprir o seu papel, colocando em risco uma investigação importante, para, através de movimento grevista, reivindicar esse reconhecimento", disse o procurador da República Fernando Aguiar.

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