Casal de militares é vítima de constrangimento
Casal de policiais militares acionou o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom/190) na noite de terça-feira (30), no hipermercado Walmart, para registrar queixa de constrangimento ilegal. Conforme o documento, depois de fazer as compras e efetuar o pagamento, tentaram deixar o local, mas foram surpreendidos pelo alarme antifurto. A policial militar passou revista, inclusive em suas roupas íntimas, e nada foi encontrado. Um documento foi encaminhado à Polícia Civil.
Uma guarnição militar foi designada, por volta de 19h30, a atender ocorrência na avenida Santa Beatriz da Silva, no hipermercado Walmart, onde os solicitantes eram o sargento PM M.C.A., 43 anos, e sua esposa, também sargento da PM, J.R.S.A., 40. Conforme o casal, após realizar compras no hipermercado, saiu com o carrinho e, ao passar pelas antenas de segurança existentes no início da escada rolante, os alarmes antifurtos foram acionados. Dois fiscais da loja se aproximaram e disseram que poderia ser algum cartão de guarda-volume que estava no carrinho de compras. Ao passar novamente, o alarme não soou. Porém, quando a policial militar passou, o alarme soou novamente.
Neste instante, os fiscais pediram que aguardasse a presença do gerente de perdas M.D.S., 32 anos. Ao chegar, o gerente confirmou que a militar poderia estar usando alguma peça de roupa íntima (lingerie) do estabelecimento e algum dispositivo estaria provocando o acionamento do alarme. Diante disto, segundo a policial militar, ela se sentiu constrangida, pois juntou um número grande de pessoas ao redor do local da abordagem. Na presença da guarnição militar solicitada no Copom e de funcionárias e testemunhas, foi realizada uma busca, inclusive nas peças íntimas dela, e nada foi localizado.
As vítimas também disseram que foram tratadas de forma ríspida pelo gerente de perdas. Mesmo depois de ter sido realizada busca e nada encontrado, a policial militar passou de novo pelo alarme e novamente soou. Os funcionários do hipermercado Walmart disseram que apenas sugeriram que a cliente poderia ter comprado uma peça de roupa íntima em data anterior e o dispositivo de segurança não ter sido removido por inteiro. O Registro de Defesa Social (Reds) por constrangimento ilegal, na presença do oficial do turno, foi lavrado e encaminhado à Polícia Civil.
Fonte: Jornal da Manhã online
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