Policial Militar de Itaperuna doa medula óssea e salva uma
16 de março de 2015
Um sargento do 29º Batalhão de Polícia Militar de Itaperuna, trocou as ruas onde patrulhava no município, pelo hospital em São Paulo, para servi e proteger uma criança.
O segundo sargento Ávila, foi selecionado para ser o doador de medula óssea em São Paulo, dando a chance de uma criança que tanto necessitava dessa doação, sobreviver.
A seleção ocorreu através de um cadastramento feito na sede do batalhão há cinco anos, sendo que somente agora, descobriram a compartibilidade do policial com a criança, numa situação raríssima. Comovido com o caso, o comandante do batalhão, o Tenente Coronel Sylvio Guerra, deu todo apoio e auxílio ao policial, para que a doação acontecesse com sucesso. Segundo informações do próprio PM, o hospital possui uma norma onde os doadores não podem conhecer a pessoa que recebeu a doação, neste caso, uma criança de aproximadamente 12 anos de idade.
Em entrevista ao SF Notícias, Sylvio Guerra disse que o policial deve ser lembrado como um ser humano que também tem sentimentos, e por isso, pensa no próximo.
“Sempre somos lembrados como pessoas diferentes em tudo, somos sim, quando precisamos. Infelizmente somente as notícias que denigrem a imagem do Policial Militar é publicada em larga escala”, disse o Tenente Coronel.
Vale lembrar que qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea. Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue com 5 a 10ml para testes. Estes testes determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente. Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante. Em caso de compatibilidade com um paciente, o doador é então chamado para exames complementares e para realizar a doação.
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