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sábado, 15 de novembro de 2014

Justiça dos EUA usa aviões para espionar smartphones



Smartphones: um simples voo é capaz de captar informações de milhares de telefones
Victor Caputo, de EXAME.com

São Paulo – O Departamento de Justiça dos Estados Unidos está usando aviões para interceptar sinais de telecomunicações e analisar smartphones nos EUA. A informação foi publicada pelo Wall Street Journal.

A técnica usa aviões para sobrevoar cidades e localizar suspeitos. Os aviões carregam uma espécie de torre telefônica falsa. Ela é capaz de analisar centenas de telefones simultaneamente.

De acordo com pessoas de dentro da operação, enquanto a torre procura pelo suspeito, os celulares de centenas de pessoas inocentes são analisados.

O programa teve início em 2007. Ele usa, ao menos, cincoaeroportos de grandes áreas metropolitanas dos Estados Unidos.

Enquanto o avião (um Cessna) sobrevoa a área, ele vai analisando a localização, as pessoas e o conteúdo armazenado nos aparelhos. O sistema é capaz de encontrar um suspeito e repassar seu local com uma precisão de três metros.

As fontes do WSJ não revelaram qual a frequência ou duração dos voos. Apenas disseram que eles ocorrem “regularmente”.

Aparentemente, nem mesmo smartphones com criptografia podem proteger os usuários. A criptografia presente no iPhone 6e na nova versão do Android não são suficientes para anular atecnologia de espionagem.

Isso acontece por causa do falso sinal de comunicação enviado pelo avião. Smartphones e celulares usam a torre com sinal mais forte e próximo como prioridade para conexão.

O equipamento usado na espionagem consegue enganar os aparelhos. Apesar de não ter a melhor conexão, nem ser o mais próximo, os smartphones se conectam a ele.

O foco das investigações é em pessoas que estejam sob investigação do governo e emtraficantes de drogas.

Versões mais novas do equipamento são capazes de puxar dos smartphones mensagens de texto, fotos e outros dados armazenados.

O Departamento de Justiça dos EUA não negou nem confirmou a existência do programa.


Fonte: EXAME 

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