Suspeita ofereceu R$ 80 mil em propina aos policiais para ser liberada. Depósitos para pagamento eram feitos com envelopes vazios.
Por Vanessa Vasconcelos
Do G1 RO
A Polícia Militar prendeu, na quinta-feira (11) uma mulher de 27 anos suspeita de aplicar golpe em diversas distribuidoras de bebidas de Porto Velho. De acordo com a polícia, Kesia Macedo da Silva comprava grandes quantidades de cerveja e realizava os pagamentos por meio de depósitos bancários usando envelopes vazios. Cento e oitenta e cinco dúzias de cerveja em lata foram apreendidas, juntamente com objetos eletrônicos, também fruto dos golpes, além de uma camisa da PM de Rondônia . Após ser presa, a suspeita ofereceu R$ 80 mil em propina para que os policiais a liberassem. Um taxista, namorado da suspeita, e um comerciante, que teria comprado os produtos, também foram presos.
O comerciante Ângelo Castro Menezes, uma das vítimas da golpista, conta que na quarta-feira (10) uma mulher ligou, perguntando se ele teria em seu estabelecimento a quantidade de duas mil dúzias de cerveja para vender e qual seria o preço da mercadoria. “Ela perguntou se eu tinha conta em banco, respondi que sim e ela disse que vinha no outro dia acertar o pagamento”, relata o proprietário de uma distribuidora de bebidas localizada no Bairro São Francisco, Zona Leste da Capital.
No dia seguinte, Kesia chegou ao estabelecimento de Menezes para fechar o negócio. O valor da mercadoria seria pago de uma única vez por meio de transferência bancária. A mulher informou ainda morar no interior do estado e que mandaria um caminhão para transportar o produto. “Primeiro desconfiei porque ela não pediu nenhum desconto, depois eu já tinha ouvido falar de uma mulher que aplicava golpes junto com um taxista”, lembra o empresário. O taxista, segundo a vítima, aguardou no carro com os vidros fechados.
Diante da desconfiança, Menezes ligou para um amigo policial militar, que acionou o Centro Integrado de Operações (Ciop). Também desconfiada, Kesia deixou o estabelecimento dizendo que voltaria em seguida.
Após ser acionada, a polícia fez buscas pela região e localizou a suspeita em um estabelecimento nas proximidades, tentando realizar a mesma compra. Com Kesia foram encontradas anotações referentes a compras e dados para pagamentos, bem como comprovantes dos supostos depósitos. O Ciop constatou, ainda, que havia quatro ocorrências de vítimas de estelionatários com as mesmas características.
Kesia assumiu a autoria dos cinco golpes e informou ainda ser foragida do sistema penitenciário do Amazonas pelas mesmas práticas. Em contato com as vitimas anteriores, a polícia identificou que diversos aparelhos eletrônicos também tinham sido comprados pela suspeita, que sempre agia da mesma forma, apresentando às vítimas comprovantes de depósitos realizados com envelopes vazios.
Na casa de Kesia foram apreendidos uma TV, microondas, aparelhos de DVD e um uniforme da Polícia Militar, utilizado pela suspeita para ganhar a confiança dos comerciantes.
A mulher relatou que o taxista que dava apoio na ação era o responsável por indicar os pontos onde o golpe seria aplicado. Jânio Carlos Barbosa, segundo a suspeita, seria seu namorado e receberia uma recompensa.
De acordo com a polícia, as 185 dúzias de cerveja fruto da ação dos suspeitos foram encontradas em uma distribuidora. O proprietário contou à policia que comprou 400 dúzias do casal a um preço abaixo do mercado e sem nota fiscal. O empresário foi preso por receptação e após prestarem esclarecimentos na Central de Polícia, os suspeitos foram encaminhados aos presídios de Porto Velho .
Essa mulher e um ser despresivel aplicou esse crime de estelionato em manaus a policia de manaus esta a sua procura Kezia vendeu uma unica casa p varias pessoas dizia que ia ter que vender a casa pois estava gravida e que trabalhava com estivas....tai vagabunda a distribuidora que falava tanto...cadeia ...tem mais 2 pessoas aqui em manus envolvidas com essa pilantra e a policia de manaus sabe disso.....
ResponderExcluirKezia Macedo já esta solta tomar cuidado vai pagar serviços prestado tinha pagar era na cadeia.
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