Regiões Sul e Norte do estado passaram a registrar atentados nesta sexta. Depois de 3 noites de ataques, 22 pessoas foram detidas pelas polícias.
Por Janara Nicoletti
Do G1 SC
A Polícia Militar contabiliza 27 atentados contra veículos e prédios públicos, na segunda onda de ataques em Santa Catarina. Os números somam incêndios em carros, ônibus, caminhões e outros objetos, como lixeiras e pneus, além de atentados contra instituições da segurança pública. As ocorrências foram registradas em dez municípios: Florianópolis, Criciúma, Itajaí, Palhoça, Balneário Camboriú, Laguna, Gaspar, Joinville, Balneário Camboriú e Jaraguá do Sul.
De acordo com a Polícia Militar, a maioria dos ataques é contra ônibus: 13 já foram totalmente ou parcialmente incendiados. Entre a madrugada de sexta-feira (1) e a manhã de sábado (2), cidades das regiões Sul e Norte também passaram a ser alvo dos ataques e o Vale do Itajaí teve novas ocorrências. Em Joinville, ocorreram sete atentados: cinco ônibus foram incendiados. No Sul, um ônibus foi incendiado em Criciúma (veja no vídeo ao lado) e o Presídio Feminino de Laguna foi alvo de disparos.
Segundo a Polícia Militar, o Vale do Itajaí também registrou ocorrências no terceiro dia de ataques. Na Grande Florianópolis, os criminosos não agiram. Segundo a Polícia Militar, já era esperado que estas ações começassem a ocorrer no interior de Santa Catarina. “Nenhuma região do estado está livre. Em todas as regiões, o policiamento está em alerta e de sobreaviso. Os policiais precisam estar prontos e alinhados”, comentou o major da comunicação social da PM, Alessandro Marques.
Na tarde deste sábado (2), uma reunião entre os órgãos de segurança pública deve avaliar a operação. “Serão analisadas as ações já realizadas e traçadas novas estratégias”, declarou Marques.
Na tarde deste sábado (2), uma reunião entre os órgãos de segurança pública deve avaliar a operação. “Serão analisadas as ações já realizadas e traçadas novas estratégias”, declarou Marques.
Prisões
De acordo com a Polícia Militar, entre quarta-feira (30) e a manhã de sábado (2) 14 pessoas foram detidas pela corporação. No total, as polícias Civil e Militar detiveram 22 suspeitos.
Na noite de sexta-feira (1), sete homens, com idades entre 20 e 27 anos, foram presos em Camboriú, Litoral Norte de Santa Catarina, suspeitos de participar dos atentados.
De acordo com a Polícia Militar, entre quarta-feira (30) e a manhã de sábado (2) 14 pessoas foram detidas pela corporação. No total, as polícias Civil e Militar detiveram 22 suspeitos.
Na noite de sexta-feira (1), sete homens, com idades entre 20 e 27 anos, foram presos em Camboriú, Litoral Norte de Santa Catarina, suspeitos de participar dos atentados.
A Polícia Militar chegou até eles por meio de denúncias que indicavam movimentação suspeita na zona rural de Camboriú. No local, os policiais apreenderam armas, munições, um silenciador, equipamentos usados para arrombar caixa eletrônico e um galão com gasolina.
No mesmo dia, por volta das 20h, três homens e uma mulher foram detidos na Praia Brava, em Florianópolis. Eles estavam em um automóvel com uma garrafa de dois litros com gasolina.
No mesmo dia, por volta das 20h, três homens e uma mulher foram detidos na Praia Brava, em Florianópolis. Eles estavam em um automóvel com uma garrafa de dois litros com gasolina.
Na tarde de sexta, três homens também foram detidos sob suspeita de envolvimento nos ataques. Segundo o delegado responsável pela Divisão de Investigações Criminais de Itajaí (DIC), quatro homens estavam em um beco do bairro Nossa Senhora das Graças, em Itajaí. Dois conseguiram fugir e outros dois foram detidos e encaminhados para o presídio. “Um deles confessou o envolvimento em dois ataques na cidade. Ele contou que a participação dele era ficar próximo da delegacia acompanhando a movimentação dos policiais. Aceitaram a proposta em troca de drogas”, comentou o delegado Celso Pereira de Andrade.
Entre a madrugada e a manhã de sexta, em Florianópolis, oito pessoas foram detidas por suspeita de envolvimento nos ataques a uma base da Polícia Militar, em Canasvieiras, e a um ônibus na capital. Sete são menores de idade. No celular de um dos presos, uma mensagem autorizava a realização dos ataques, segundo o comandante da 1ª Região da PM, coronel João Henrique Silva.
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