Informação policial e Bombeiro Militar

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Apoio, Prioridade.


Com nova onda de violência, Santa Catarina pede apoio federal

Governador nega que ações sejam represália à agressão contra presos

O GLOBO

FLORIANÓPOLIS Após nova série de atentados, em 16 cidades de Santa Catarina, o governador Raimundo Colombo anunciou nesta segunda-feira que pedirá ajuda federal para combater a criminalidade no estado. Colombo conversou com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Amanhã, o governador vai a Brasília discutir medidas para aumentar a integração com a União. A prioridade para o estado é a transferência de presos para unidades federais de segurança máxima.

Foram seis ataques entre domingo e a madrugada de ontem, subindo para 50 o número de ocorrências em 16 cidades desde quarta-feira. Da mesma forma que em novembro de 2012, os bandidos colocam fogo em ônibus e atacam carros e bases da polícia. A onda de violência já resultou em um morto, um ferido e 24 presos. Em novembro do ano passado, foram registradas 68 ocorrências. O governador admitiu que há uma crise de segurança.

Há crise que precisa ser enfrentada e resolvida. Não há, nunca houve e não haverá qualquer tipo de arrogância ou pretensão de que nós não precisamos (do governo federal).

O governador negou que os ataques sejam motivados por um vídeo, divulgado no último sábado, onde agentes penitenciários já afastados de suas funções aparecem agredindo detentos no presídio de Joinville com spray de pimenta e balas de borracha. Segundo Colombo, as ações, na verdade, seriam resposta à política de segurança.

Na semana passada, o secretário estadual da Segurança Pública, Cesar Grubba, admitiu que a ordem dos ataques vem dos presídios. Ontem, a secretária de Justiça e Cidadania, Ada de Luca, reafirmou que facções criminosas atuam em Santa Catarina.

O comando da Polícia Militar afirmou ontem que tinha informações de possíveis novos ataques, e que aumentou a segurança em razão desses dados. Em Florianópolis, os ataques a ônibus cessaram nas últimas horas ao mesmo tempo em que a cidade passa por uma greve do transporte coletivo.

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