O presidente do PMDB afirmou que não medirá esforços contra a norma interna, que regula a aquisição, o registro e a transferência das armas de fogo na corporação.
“Assim que terminar o recesso, vou colocar em votação um decreto legislativo para anular esse ato. Pode ser até legislação federal (que permite o porte de armas e de uso restrito), mas vou derrubar. Se o decreto não for o suficiente, vou representar na Justiça. Vou usar todas as medidas que a Alerj pode tomar”, garantiu.
Portaria dobrou o limite de armas de fogo
A portaria, assinada pelo comandante-geral do Corpo de Bombeiros, Ronaldo Jorge Brito de Alcântara, aumentou de três para seis o número de armas de fogo que um bombeiro, desde que tenha autorização do superior, pode ter para uso próprio. Até a publicação da norma, eram permitidas uma arma de porte e duas de caça. Agora, são duas de caça, duas de porte e duas de uso restrito das Forças Armadas, limitadas aos calibres .357 Magnum, .40 S&W ou .45ACP.
Em nota, o Corpo de Bombeiros informou que qualquer cidadão com porte de arma tem o direito de ter até seis armas. E que “a corporação ajustou a norma interna de acordo com a legislação”. Alegou ainda que “desde 2005, o Exército permitia às forças auxiliares a utilização de armas de uso restrito e que, em 2014, foi ampliado o calibre e a quantidade”.
O comandante-geral não falou com o EXTRA. Segundo a assessoria da corporação, Alcântara tinha agenda externa. A assessoria do governador informou que, como se trata de norma interna, esta não passa pelo crivo do governador.
Fonte: Extra Rio de Janeiro.
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