Informação policial e Bombeiro Militar

sábado, 19 de abril de 2014

PMPE: bandidos fazem família de PM refém na praia de Tamandaré, quando iam fugir PM saca a arma e atinge os dois bandidos.


Em Tamandaré, bandidos invadem casa de PM de Caruaru e fazem reféns

Publicado em 19.04.2014, às 11h12


Do NE10 Interior
Núcleio SJCC/Caruaru
Uma família foi feita refém por assaltantes na madrugada deste sábado (19) em Tamandaré, no Litoral Sul do Estado. O caso ocorreu em uma casa no loteamento Sol Nascente, imóvel que pertencia a um policial militar de Caruaru, no Agreste.

Segundo a polícia, dois assaltantes, José Venâncio dos Santos, 19 anos, e Samuel Figueiredo de Albuquerque, 18, invadiram a casa do PM Iranildo Antônio da Silva, 50, que passava o feriado com a família na casa de praia. Os criminosos fizeram a família refém, os ameaçando com o revólver na cabeça. Eles roubaram vários objetos do imóvel e a quantia de R$ 3 mil em dinheiro.

No entanto, quando tentavam fugir, o PM pegou uma arma e deu voz de prisão aos bandidos, que tentaram reagir e logo foram surpreendidos com vários disparos efetuados pelo policial. Os tiros atingiram José Venâncio na perna direita e Samuel Figueiredo na perna esquerda. Mesmo assim, os bandidos conseguiram fugir do local. 

Pouco tempo depois, os suspeitos deram entrada em uma unidade de saúde local. Logo a Polícia Militar foi acionada e constatou que eram os assaltantes. José Venâncio foi transferido para o Hospital Metropolitano Sul Dom Helder Câmara (HDH), no Recife. 

O suspeito foi atendido, recebeu alta e foi encaminhado à Delegacia de Tamandaré, onde foi autuado em flagrante. Já o segundo assaltante, Samuel Figueiredo, foi transferido para o Hospital da Restauração (HR), também no Recife, onde segue em observação médica e sob custódia da PM.

Um comentário:

  1. MOVIMENTOS DA CLASSE POLICIAL
    A observação mais atenta nos movimentos similares do passado e nos atuais permite perceber alguns importantes fatores em comum, principalmente as más condições no ambiente de trabalho, com um conjunto de reclamações geralmente procedente: horários extenuantes, com agravamento do cansaço proveniente dos trabalhos realizados nas horas que seriam destinadas ao descanso para complementar os baixos salários; sobrecarga de escalas extras sem remuneração adicional; falta de equipamentos adequados, incluindo fornecimento regular de fardamento, coletes e armamento; ausência de programas de apoio em assistência médica e social. Outra queixa sistemática é o desrespeito generalizado ao pessoal da baixa hierarquia, principalmente soldados e sargentos, com excesso de punições com detenções mesmo por questões mínimas, cobranças sem orientação, grosseria no trato diário, falta de diálogo, deficientes programas de treinamento. Ou seja, há um problema amplo de valorização profissional que começa pela sistemática falta de prioridade da maioria dos governos estaduais que parece só ver as polícias como uma massa disforme onde a quantidade é mais importante a ser apresentada perante a opinião pública com equipamentos vistosos.
    Somente quando os resultados são desfavoráveis e a crise interna das polícias aparece é que governadores adotam decisões, mas decisões de crise costumam ser pouco resolutivas para a complexidade do problema. Raramente se vê a instalação de um amplo programa para investir no principal instrumento da segurança que é o policial. Esse instrumento crítico precisa de condições de qualidade, a começar pelo treinamento, mas deve se estender nas condições de trabalho que passam pela remuneração condizente e pela respeitosa e estimulante gestão de seus dirigentes, setor ainda precário em nossas retrógradas práticas gerenciais. Afinal, os pleitos são mal resolvidos a degradação motivacional dos quadros afetará significativamente a produtividade da estrutura policial, em prejuízo dos interesses da sociedade.

    ResponderExcluir

O autor desse Blog não se responsabiliza pelos comentários aqui postado. Sendo de inteira responsabilidade da pessoa que o fez as consequências do mesmo.