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sábado, 12 de abril de 2014

Ministério Público denuncia ex-secretários de Defesa Social por desvio na compra de armas.

Alagoas
MP denuncia ex-secretários de AL por desvio na compra de armas

Compra do material, que nunca foi entregue, foi feita entre 2000 e 2001. Denúncia foi feita por promotores do Gecoc.
11/04/2014 20h42 - Atualizado em 11/04/2014 20h42
Do G1 AL
O Ministério Público do Estado de Alagoas (MP/AL) denunciou os ex-secretários estaduais de Defesa Social, Edmilson de Oliveira Miranda e Mário Pedro dos Santos pelo desvio de R$ 556 mil dos cofres públicos na compra de armas de fogo para a Polícia Civil de Alagoas. A denúncia foi feita por meio dos promotores de Justiça que compõem o Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc).
O procedimento de compra do material, que nunca foi entregue, ocorreu entre novembro de 2000 a março de 2001 e ficou conhecido como o caso das armas italianas. Também foram denunciados o ex-presidente da Comissão Permanente de Licitação da Secretaria de Justiça e Defesa Social, Ednaldo Marques da Silva, o administrador de empresa Mário Lúcio Costa, o representante comercial Dácio do Couto Rebelo e o vendedor João Otávio Cardoso Amante, além do  ex-diretor administrativo do órgão estadual, James Eduardo de Moraes Pereira, já falecido.
Todos foram acusados dos crimes de peculato-desvio, formação de quadrilha, falsificação de documento público e fraude à licitação em desfavor verba pública estadual. Na ocasião, o governo comprou junto à empresa Uruguaia Franchi, 107 espingardas, 20 submetralhadoras e 30 carregadores para submetralhadora, em um total de R$ 327 mil.
Outro procedimento facilitou a aquisição de 113 espingardas da mesma fabricante, sob o pretexto de utilizar os R$ 228 mil restantes que vinham de um convênio com o governo federal. Na denúncia, os promotores de Justiça Alfredo Gaspar de Mendonça Neto, Antônio Luiz dos Santos Filho, Hamilton Carneiro Júnior, Luiz Tenório Oliveira de Almeida e Elísio da Silva Maia Júnior destacaram que “todas as provas confirmam, com clareza, que os denunciados agiram de forma consciente e voluntária”.

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