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sábado, 5 de abril de 2014

Mãe dos pobre liber a contrução de uma hidrelétrica na Nicarágua e a gente aqui preste a ter um apagão! A construção fica a cargo de uma Construtora da Nicarágua e da Construtora Pernambucana Queiroz Galvão. Dilma libera construção de usina hidrelétrica na Nicarágua.

Dilma libera construção de usina hidrelétrica na Nicarágua

A construção da hidrelétrica, um dos maiores projetos do governo, começará após processo de negociação que precisou contar com a intervenção da presidente


Wilder Pérez Roque, da 


Hidrelétrica: negociações entre a Nicarágua e empresários brasileiros foram destravadas graças à intervenção do presidente nicaraguense Daniel Ortega e de Dilma
Manágua - A construção da hidrelétrica Tumarín, na Nicarágua, um dos maiores projetos de infraestrutura do governo do sandinista Daniel Ortega, começará em 2014 com quatro anos de atraso e após um processo de negociação que precisou contar com a intervenção da presidente Dilma Rousseff.
Em julho de 2009, a Assembleia Nacional aprovou a execução do projeto Tumarín em Apawás, comunidade de difícil acesso localizada no município de La Cruz de Río Grande, na Região Autônoma do Atlântico Sul (Raas).
O projeto previa a construção de uma usina, com uma represa de 2.590 hectares de área e com capacidade de geração de 253 megawatts. Como indenização pela perda de terras, o plano era transferir os moradores de Apawás para um lugar seguro, com casa para cada família, serviço de água potável, energia elétrica, três igrejas, uma casa comunitária e um centro comercial.
O custo total de Tumarín seria de US$ 800 milhões, e a responsabilidade da obra ficaria com a companhia Centrais Hidrelétricas da Nicarágua (CHN), criada pela Eletrobras e a construtora Queiroz Galvão.
Ortega anunciou Tumarín como o maior projeto de geração de energia da história da Nicarágua.
Por se tratar de energia limpa, a hidrelétrica permitirá ao país vislumbrar uma mudança de sua matriz energética, predominantemente térmica e dependente dos derivados do petróleo.
Com a usina, a Nicarágua não só reduziria o impacto dos altos preços do petróleo, mas também obteria prestígio na corrida contra a mudança climática. No entanto, não se passaram seis meses até surgirem os primeiros problemas.
Os tribunais da Região Autônoma do Atlântico Sul exigiram a paralisação do projeto devido a uma suposta irregularidade em sua aprovação.
A questão foi resolvida e, em julho de 2010, Ortega anunciou a iminente construção de Tumarín e até convidou o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva para lançar a pedra fundamental do projeto.
Tudo parecia funcionar, a CHN contratou funcionários, construiu uma estrada na região da central e iniciou a capacitação de seus futuros trabalhadores.
Enquanto isso ocorria, o governo nicaraguense promoveu outro projeto hidrelétrico: Brito, que seria tão grande quanto Tumarín, porém mais barato (US$ 600 milhões).
Fonte: EXAME

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