Informação policial e Bombeiro Militar

terça-feira, 8 de abril de 2014

Cabo é expulso da Polícia Militar por comércio ilegal de armas na Paraíba


Policial é apontado em investigação como 'negociador de armas'. Ele foi preso em João Pessoa em 12 de abril do ano passado.
08/04/2014 18h57 - Atualizado em 08/04/2014 18h57
Do G1 PB
Um cabo do 5º Batalhão da Polícia Militar da Paraíba foi expulso da corporação nesta terça-feira (8) apontado como 'negociador de armas' em processo disciplinar publicado no Diário Oficial do Estado (DOE). De acordo com o corregedor da PM, coronel Gerônimo, houve "afronta à moral da conduta militar, uma conduta considerada gravíssima".
O policial foi preso em flagrante no dia 12 de abril de 2013, durante uma ação da Polícia Civil que combatia o comércio clandestino de armas no bairro de Mangabeira, em João Pessoa. De acordo com a polícia, ele repassava armas para um 'atravessador'.
Um colete à prova de balas e três pistolas foram apreendidas. Segundo o delegado Allan Murilo Terruel, no momento da abordagem policial o cabo da PM estava vendendo uma arma para um 'corretor', uma espécie de atravessador, que por sua vez, é responsável por indicar os possíveis compradores do equipamento.
"A Polícia Civil estava monitorando um bandido que comercializava armas em João Pessoa e comprava de terceiros, repassando para gangues que praticavam assaltos e outros crimes. No momento do flagrante, ele estava negociando uma pistola 380, sem registro e sem porte, que estava com o cabo da PM", explicou o coronel Gerônimo.
Segundo o corregedor, o policial tinha mais de 20 anos de corporação, era uma pessoa bem quista e com mais de 90 registros de elogios. "A partir do momento em que um policial, que deve garantir a segurança, entrega armas a bandidos, decidimos pedir ao Conselho de Disciplina para averiguar a permanência desse policial", disse o corregedor da PM paraibana.
A publicação no DOE registra que "restou evidenciado a prática de condutas de altíssima gravidade que atentaram contra o sentimento do dever, a honra pessoal, o pundonor policial militar e o decoro da classe, maculando o nome desta corporação, tornando-o inapto a integrar o quadro de pessoal desta instituição secular". O processo por comércio ilegal de arma de fogo contra o policial ainda tramita na 5ª Vara Criminal de João Pessoa.

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