Minas Gerais
A Justiça de Minas Gerais absolveu os dois policiais militares de Uberlândia suspeitos de terem participado de um ataque a um caixa eletrônico em Guimarânia em abril de 2013. Do total de quatro réus no caso, apenas um foi condenado. Os militares, que ficaram presos até o julgamento, receberam alvarás e estão em liberdade. O Ministério Público Estadual ainda analisa a sentença para decidir sobre um possível recurso.
O advogado Ércio Quaresma, que representou os policiais Marlon Batista Nunes e Fabiano Esperança, considerou falha a ação da polícia no dia do crime, que ocorreu há mais de um ano. Ele alegou também que não havia provas contra os militares para a acusação. “Eles estavam em viagem, erraram o caminho, aportaram em Guimarânia e passaram próximo do local do crime. Quando foram abordados estavam com um carro particular, sem qualquer capuz e um revólver registrado. Isso não caracterizaria nenhuma participação”, afirmou.
Quaresma disse também que no processo há acusação de que os policiais teriam passado próximo ao caixa eletrônico com o objetivo de monitorar o local para que a quadrilha atacasse o lugar, o que o advogado disse ser uma mentira.
A sentença foi dada pela comarca de Patrocínio, onde correu o processo, no dia 30 de maio. Na decisão, Wagner dos Reis Rodrigues e Dener Rosa de Oliveira, que haviam sido presos no dia 9 de maio do ano passado, também foram inocentados. Ricardo Antônio Ambrósio Peres, que foi preso em flagrante, foi condenado por roubo.
Na madrugada do dia 17 de maio do ano passado, uma quadrilha tentou explodir um caixa eletrônico em Guimarânia, mas foi surpreendida por policiais da cidade e houve troca de tiros. Um homem, que estava em um bar próximo ao local, morreu baleado. Os policiais foram detidos minutos depois e Ricardo Ambrósio foi preso na BR-365.
O promotor de Justiça, Aloísio Cunha Soares Júnior, tem cinco dias para recorrer da decisão. Ele disse que ainda não teve acesso à decisão. O comandante da 9ª Região da Polícia Militar (9ª RPM), coronel Volney Marques, espera a finalização do procedimento administrativo da Polícia Militar (PM), que pode desligar os dois militares. Até lá, eles poderão voltar ao serviço.
Fonte: Correio de Uberlândia
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