Operação do MP prende 13 policiais por envolvimento com o jogo ilegal na Baixada Santista
Uma operação conjunta do Ministério Público – por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) – Núcleo Santos, e das Corregedorias da Polícia Militar e da Polícia Civil prendeu, na manhã desta terça-feira (7), 10 policiais militares, três policiais civis, um advogado e outras quatro pessoas, todas por suposto envolvimento com a exploração de jogo ilegal na Baixada Santista.
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Todos tiveram a prisão temporária expedida pela Justiça, a pedido do Ministério Público, juntamente com outras cinco pessoas, que são consideradas foragidas. A operação também cumpriu mandados de busca e apreensão, que resultaram na apreensão de 81 máquinas caça-níqueis, 102 monitores, 78 noteiros,6 CPUs de computador, dois aparelhos de TV, dois teclados de computador, dois aparelhos de rádio/celular, duas máquinas de cartões de débito/crédito, R$ 27,3 mil em dinheiro e R$ 3,7 mil em cheques.
O esquema de operação de jogo ilegal por meio de máquinas caça-níqueis funcionava em Santos, São Vicente e Praia Grande, segundo as investigações. Uma “associação” clandestina cadastrava comerciantes da Baixada, interessados em manter máquinas caça-níqueis em seus estabelecimentos, e fazia o controle, de forma que esses locais só podiam ter máquinas da “associação”, identificadas por um selo com números específicos, e mediante o pagamento quinzenal de um valor fixado compulsoriamente.
Ainda de acordo com as investigações, essa “associação” contratava os PMs presos na manhã de hoje para efetuar a segurança dos locais de exploração dos jogos. Além disso, pagava propina a policiais civis para que o jogo ilegal não fosse combatido. Vários documentos que comprovam esses pagamentos também foram apreendidos na operação.
Foram presos os PMs André Araújo Patrocínio, Marcos Paulo Souza Diegues, David Gouveia Lowe, José Carlos de Souza Cedro, Edinaldo José da Silva, Adonis Gonçalves de Andrade, Flávio Rodrigo Santos de Jesus, Fábio Luiz dos Santos e Sílvio Gambine, e o PM reformado Hélvio Luiz Rodrigues; os policiais civis Agostinho Pereira, chefe dos investigadores do DP Sede de São Vicente; Otávio Francisco Dantas Delgado, chefe dos investigadores do 1º DP de São Vicente; e Marcio da Silva de Almeida, chefe dos escrivães do 2º. DP; os “maquineiros” José Castanheira Filho, Carlos Alberto Teixeira de Azevedo e Alexandre David dos Santos; Vanessa Alessandra de Bechilia Ferraz Abreu, detentora de pontos de jogos; e o advogado Armando de Mattos Júnior.
As investigações continuam para identificar outras pessoas envolvidas no esquema.
Fonte: Minstério Público de SP
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