terça-feira, 5 de junho de 2012
E Dilma cantando aquela música "Tô nem aí, Tô nem aí..."
MOBILIZAÇÃO
Militares fazem marcha virtual por aumento salarial
Movimento quer reunir 500 mil assinaturas; assunto já é monitorado pelo Palácio do Planalto
04/06/2012, 20:14
AGÊNCIA ESTADO
Cansados de esperar por iniciativas dos comandos e do Ministério da Defesa para que consigam reajuste de seus salários, os militares da ativa começaram uma mobilização por um caminho inusitado: eles estão buscando adesões na internet para que o assunto seja objeto de discussão na comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado.
Até o início da noite desta segunda-feira (4), haviam sido coletadas mais de 206 mil assinaturas de militares e civis em apoio ao movimento. Essas assinaturas embasaram um pedido já enviado para o Senado, solicitando a realização de audiência com autoridades como os ministros da Defesa, Celso Amorim, e do Planejamento, Miriam Belchior, para tratar do aumento salarial.
O movimento já está sendo chamado de "marcha virtual". O assunto já foi parar no Planalto, mas não está sendo objeto de avaliação, que apenas acompanha as informações. Há informes no Ministério da Defesa sobre o alto índice de endividamento da categoria.
Os integrantes do movimento virtual querem chegar a 500 mil assinaturas. O assunto preocupa o governo até porque, paralelo à marcha virtual, as mulheres dos militares estão programando um "panelaço" para ser realizado durante a Rio+20, quando o Brasil receberá cerca de 120 chefes de Estado e de governo para a conferência mundial do meio ambiente. A convocação das mulheres também está sendo feita pela redes sociais.
No link da página do Senado, onde pedem adesão para que o assunto "reajuste salarial" seja discutido no Congresso, os militares lembram que "não há aumento há mais de onze anos e a classe se vê obrigada a fazer empréstimo consignado para sobreviver e não passar por privações".
Há queixas de todas as regiões do país sobre seus os comandos para que o tema seja levado ao Palácio do Planalto. No Ministério da Defesa, a informação é que o assunto "é objeto de tratativas das áreas técnicas da Defesa com Planejamento", mas não há a menor previsão de quando o assunto poderia ser levado para esferas superiores ou de quanto poderia ser a proposta de reajuste.
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