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quarta-feira, 13 de junho de 2012

A briga para não perder a prefeitura do Recife para oposição de Pernambuco, entretanto toda a unanimidade faz mal!

Eduardo Campos anuncia articulação por eleição no Recife

Celso Calheiros Direto de Recife

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), anunciou na tarde desta terça-feira que passará a liderar a articulação da aliança de partidos para a eleição do Recife e que o PT não tem mais condições de estar à frente do processo. É a primeira vez que Eduardo Campos dá uma declaração aberta a respeito da eleição na capital pernambucana, administrada pelo prefeito João da Costa (PT). Até então, ele aguardava o PT.

Eduardo Campos disse que começará a ouvir os partidos que fazem parte da Frente Popular, aliança que também dá sustentação ao seu governo. Ele contou que anunciou sua intenção ao prefeito do Recife e, também, ao senador Humberto Costa, pré-candidato indicado pela executiva nacional do PT, que estava em São Paulo.

Eduardo Campos falou nesta terça-feira pela primeira vez, mas tanto o seu partido como o seu governo já se manifestaram, recentemente. A primeira vez foi o presidente do PSB no Estado, Sileno Guedes. No dia 4, a executiva nacional do PT anunciou Humberto Costa como nome do partido e Guedes disse que a coligação não seria automática, que precisava ser negociada.

Nesse meio tempo, o senador Humberto Costa apresenta-se no Recife como candidato, mas aguarda "a poeira baixar" para unir o próprio partido e começa a procurar outros partidos, mas não consegue falar com o governador Eduardo Campos (PSB) ou o senador Armando Monteiro Neto (PTB). O prefeito do Recife, por outro lado, anunciava que não queria conversar.

A situação do PT na capital de Pernambuco se distanciou da unidade, nesta segunda-feira, com o ingresso de um recurso do prefeito João da Costa no diretório nacional do partido contra a decisão da executiva que indicou Humberto Costa como candidato. No mesmo dia, Humberto foi homologado candidato pelo diretório municipal por 28 votos favoráveis e 17 contrários. Novamente, a falta de unidade contabilizável.

A desunião foi apontada pelo governador Eduardo Campos como o principal motivo para que o PT não liderasse mais a Frente Popular em busca de uma aliança política. "Você constrói a unidade primeiro dentro do seu partido", disse, para depois lembrar. "Eu já entrei em campanha com unidade verdadeira e unidade pela metade. Eu sei para onde cada uma delas vai levar".

Racha
João da Costa tenta reverter a decisão da executiva nacional petista, que optou pelo nome do senador Humberto Costa como solução ao impasse que se originou após as prévias do partido, que deveria eleger João da Costa ou o deputado federal Maurício Rands como o escolhido para a disputa das eleições em outubro na capital pernambucana. Segundo o coordenador de campanha de João da Costa, o ex-presidente municipal do PT no Recife, Jorge Perez, o recurso foi enviado em três vias, por Sedex, e-mail e através de uma pessoa que protocolou o pedido de recurso, para que não houvesse problemas no recebimento.

Segundo Perez, no recurso, João da Costa tenta reverter a decisão do diretório nacional e ratificar a escolha feita nas prévias anuladas sob suspeita de fraudes, afirmando que se submeteu a uma segunda votação dentro do partido, e que só não ocorreu por conta da desistência de Rands. "A executiva nacional está passando por cima do estatuto e da sua própria decisão. Era pra haver uma nova votação interna, mas Rands desistiu. Quando um desiste, outro deve ser homologado", afirmou o coordenador de campanha de João da Costa. Outra alegação é a de que o partido, quando comunicou em definitivo seu posicionamento sobre o caso, não deu tempo hábil para que João da Costa pudesse se defender.

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