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domingo, 8 de novembro de 2015

Associação defende delegado e repudia caso envolvendo sargento



Adepol diz que houve uma tentativa de causar atrito entre delegados e PM. Sargento da PM afirma que recebeu voz de prisão ao negar nº a delegado.
06/11/2015 16h17 - Atualizado em 07/11/2015 11h39
Do G1 AC
Suspeitas foram encaminhadas à Delegacia de Flagrantes da capital (Foto: Aline Nascimento/G1)
Caso ocorreu na Delegacia de Flagrantes de Rio
Branco (Foto: Aline Nascimento/G1)

A Associação dos Delegados de Polícia Civil do Acre (Adepol) se pronunciou na tarde desta sexta-feira (6), por meio de nota, sobre o caso envolvendo uma sargento da Polícia Militar e um delegado de Polícia Civil, que supostamente teria dado voz de prisão à militar após ela ter se negado a fornecer o telefone pessoal a ele. O caso ocorreu na quarta-feira (4), na Delegacia de Flagrantes (Defla) de Rio Branco.

A entidade defendeu o delegado e repudiou o que classifica como uma "tentativa imprudente de causar atritos entre os delegados e a corporação da Polícia Militar, esclarecendo que sempre imperou a cordialidade e respeito entre as partes".

A nota diz ainda que o delegado plantonista "cumprindo uma determinação legal requisitou uma informação que foi negada pela policial, momento em que foi instado, pelo delegado, a presença dos gestores das duas instituições na Delegacia, para que mediante um diálogo sereno e pautado na cordialidade fosse resolvido a divergência pontual, como de fato restou acontecendo".

A Associação afirma que o delegado em nenhum momento deu voz de prisão para a sargento, não solicitou retirada de arma e nem a custódia dela em sala da delegacia.

Entenda o caso
A sargento da Polícia Militar, identificada apenas por "Uchôa", de 36 anos, disse ter recebido voz de prisão na noite de quarta, após um desentendimento com o delegado da Polícia Civil, Pedro Resende. De acordo com a sargento, ela levava um suspeito de roubo à Defla, quando o delegado teria pedido o número de telefone pessoal dela para "procedimentos futuros".

"Ele me deu voz de prisão, inclusive na frente do meu superior. Mandou que me conduzissem à cela, mas me neguei. Passei o número do telefone do meu batalhão, caso ele precisasse, porém, ele alegou que eu me neguei a passar, e não foi verdade", contou.

O delegado Pedro Resende se defendeu e disse que o que houve foi um incidente. "Pedi o celular dela, ela não quis fornecer e foi feito uma conversa tranquila. Terminei meu plantão e ela foi para o trabalho dela. A questão foi resolvida de forma amigável. Foi um pequeno contratempo que foi resolvido de maneira pacífica e cordial entre todos", destacou.

 

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