Redação Portal IMPRENSA | 17/06/2014 13:00
Em relato publicado na página oficial da Mídia Ninja, a repórter Karinny Magalhães descreveu os momentos que marcaram as manifestações durante a abertura da Copa do Mundo em Belo Horizonte, Minas Gerais. Integrante do coletivo, a jornalista estava gravando todos os passos da mobilização, quando foi abordada por policiais militares e presa. “Com a cara na parede, mãos imobilizadas para atrás do corpo, ouvia aquela voz, que já tinha me xingado algumas vezes, justificar o porquê de tanta agressividade e ódio: ‘Vocês são o câncer do mundo, deviam todos morrer’”, escreveu Karinny sobre a prisão.
Segundo o portal G1, a Polícia Militar informa que a jovem de 19 anos foi detida por suspeita de ter depredado uma agência bancária, localizada na Avenida Amazonas, no centro da cidade. No entanto, a repórter apresenta nova versão do caso, em que afirma ter sido agredida e imobilizada pelos oficiais que acompanhavam as jornadas contra o Mundial. “Depois de ser imobilizada fui alvo de agressão física e verbal. Tapas na cara, golpes de cassetete na perna e nas costas - foi esse o protocolo da Polícia Militar ao fazer a abordagem”.
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