Programação
| 09/06/2014 - 16:43
Fonte: TV JUSTIÇA
A Constituição Federal estabelece a divisão de tarefas entre as polícias Civil e Militar. Esta última está definida, no Artigo 42 da Carta, como instituição que segue tanto a hierarquia como a disciplina militar. Por ser o corpo policial responsável, entre outras coisas, pela ordem pública, seria o treinamento militar o mais adequado? É sobre desmilitarização que vamos conversar no programa Fórum desta semana.
O ex-procurador-geral da República Cláudio Fonteles defende que deveriam existir duas polícias: a da cidadania e uma investigativa ligada ao Ministério Público. “Essa polícia da cidadania é aquela que tem que estar nas ruas. O caráter é essencialmente protetivo e, por isso, não pode ter o viés militarizado. O jovem policial tem que ser treinado não com a ideia de confronto, de guerra, mas, sim, com a ideia de proteção das pessoas”, defende.
O especialista em Segurança Pública Nelson Gonçalves também participa do debate sobre desmilitarização. Ele levanta aspectos como o histórico da divisão existente entre as forças policiais e a questão da violência, um aspecto que não está restrito à ação policial. Gonçalves afirma que a questão da violência precisa ser desconstruída em diversas esferas. “Precisamos desconstruir não só na cabeça dos policiais militares, mas também na dos civis, dos federais e também na própria sociedade. Precisamos nos tornar uma sociedade pacífica. A partir daí é muito provável que o produto consequente seja organizações, inclusive policiais, com a mesma visão”.
Quer saber mais sobre desmilitarização? Então não perca o programa desta semana. Veja a integra do programa abaixo:
O ex-procurador-geral da República Cláudio Fonteles defende que deveriam existir duas polícias: a da cidadania e uma investigativa ligada ao Ministério Público. “Essa polícia da cidadania é aquela que tem que estar nas ruas. O caráter é essencialmente protetivo e, por isso, não pode ter o viés militarizado. O jovem policial tem que ser treinado não com a ideia de confronto, de guerra, mas, sim, com a ideia de proteção das pessoas”, defende.
O especialista em Segurança Pública Nelson Gonçalves também participa do debate sobre desmilitarização. Ele levanta aspectos como o histórico da divisão existente entre as forças policiais e a questão da violência, um aspecto que não está restrito à ação policial. Gonçalves afirma que a questão da violência precisa ser desconstruída em diversas esferas. “Precisamos desconstruir não só na cabeça dos policiais militares, mas também na dos civis, dos federais e também na própria sociedade. Precisamos nos tornar uma sociedade pacífica. A partir daí é muito provável que o produto consequente seja organizações, inclusive policiais, com a mesma visão”.
Quer saber mais sobre desmilitarização? Então não perca o programa desta semana. Veja a integra do programa abaixo:
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