Capitão da PMDF tem dados pessoais hackeados e divulgados na internet
Militar ficou conhecido ao dizer que jogou gás em manifestantes ‘porque quis’. Ao G1 ele disse que tomou providências para tentar retirar informações do ar.
Do G1 DF
O capitão Bruno Rocha, da Polícia Militar do Distrito Federal , que ficou conhecido após dizer, nos protestos do 7 de Setembro, que jogou gás lacrimogêneo em manifestantes “porque quis”, teve os dados pessoais hackeados e divulgados em uma página na internet.
CPF, data de nascimento, endereço, número da carteira de identidade, de habilitação, dados bancários e telefones do capitão foram disponibilizados na semana passada, em uma página que, segundo descrição, pertence ao grupo Anonymous. Nomes de parentes também foram divulgados.
Ao G1 o capitão Bruno Rocha, que segue trabalhando normalmente, afirmou que tomou as providências para tentar retirar as informações do ar.
A ação do capitão ocorreu durante protestos do 7 de Setembro. O ato e a declaração foram gravados ( veja aqui o vídeo ). O vídeo mostra policiais militares impedindo um grupo que levava uma bandeira com dizeres em inglês relacionados à Copa do Mundo de seguir em direção ao Congresso Nacional.
Identificado como Bruno, o capitão do Batalhão de Choque da PM diz que os manifestantes não devem passar de um determinado ponto. Outro oficial aparece na gravação dizendo que se alguém passasse, os policiais estariam liberados para usar o gás.
Com a bandeira no chão e com muitos jovens sentados no gramado próximo à rodoviária, o capitão passa e dispara o spray contra alguns dos manifestantes, que não reagem.
Um deles, então, questiona o policial: “Capitão Bruno, a gente não ultrapassou o limite que o senhor impôs e mesmo assim o senhor agrediu a gente com gás”, diz. “Sim”, responde o capitão. O manifestante insiste: “Por quê? “Porque eu quis. Pode ir lá denunciar”, responde o capitão, sorrindo.
O G1 procurou a assessoria da Polícia Militar para saber as providência tomadas em relação ao vazamento de dados pessoais do capitão e aguarda retorno sobre o assunto. OG1 também questionou o andamento da sindicância que analisa a atuação do capitão nos protestos de 7 de Setembro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O autor desse Blog não se responsabiliza pelos comentários aqui postado. Sendo de inteira responsabilidade da pessoa que o fez as consequências do mesmo.